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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Escolhidos para a salvação - Robert Murray M'Cheyne

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1813 – 1843

Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade;"

"...Quando viajamos por países papistas, onde as pessoas se curvam a imagens de madeira e pedra, e onde a Palavra de Deus é proibida, a mente de um crente se volta para as terríveis palavras nos versículos anteriores, com um sentimento de tristeza indizível, e, novamente, quando a mente divaga dessas regiões desoladas para o pequeno rebanho de crentes amados da Escócia, ela percebe o porquê do sentimento alegre que Paulo expressou ao escrever estas palavras: 'Mas nós, devemos sempre dar graças a Deus por vocês, irmãos amados pelo Senhor' (versículo 13).

1. Somos ensinados aqui que Deus é soberano na escolha das almas que são salvas.

(I) Ele é soberano na escolha de homens e anjos não rebeldes.

Nós lemos na Bíblia sobre duas grandes apostasias contra Deus. A primeira ocorreu no céu. Lúcifer, filho da manhã, um dos mais brilhantes querubins ao redor do trono, se rebelou por orgulho, juntamente com miríades de santos anjos. “Eles não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação”. 'Pois Deus não poupou os anjos que pecaram, mas os lançou no inferno, prendendo-os em abismos tenebrosos a fim de serem reservados para o juízo.' (2 Pedro 2:4). A rebelião seguinte foi no paraíso. O homem acreditou em Satanás e não em Deus, e comeu do fruto proibido. “Pela desobediência de um só homem foram todos constituídos pecadores.” Ambas as famílias pecaram contra o mesmo Deus, quebraram a mesma santa lei, caíram sob a mesma maldição, e foram condenadas ao mesmo fogo. Mas aprouve a Deus, em infinita compaixão, fornecer uma forma de perdão para algumas dessas criaturas perdidas. Ele determinou salvar alguns 'para o louvor da glória da sua graça'. Mas quem ele salvará – homens ou anjos rebeldes? Talvez as hostes não caídas do céu implorassem que os seus outrora irmãos fossem tomados, e os homens abandonados. Eles poderiam ter dito que a natureza angelical era maior e mais nobre, e que o homem era um verme. 'Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus!' Ele não poupou os anjos. Ele passou pelos portões do inferno, e não ergueu a cruz do Calvário ali. “Pois é claro que não é a anjos que ele ajuda, mas aos descendentes de Abraão.” (Hebreus 2:16).

(II) Ele é soberano na escolha dos países que têm a luz do evangelho.

Todas as nações são igualmente perdidas e vis aos olhos de Deus. “Ele fez de mesmo sangue todas as nações dos homens, para habitarem sobre toda a face da terra.” E, ainda, quão diferente foi a forma como Ele lidou com diferentes povos. Por que Deus escolheu Israel para ser um tesouro peculiar para Si, e lhes entregar oráculos divinos? Foi porque eles eram mais justos do que os outros? Não, pois isso é expressamente negado: 'Sabe que não é pela tua justiça que Jeová teu Deus te está dando esta boa terra para a possuíres; porque tu és um povo de cerviz dura.' (Deuteronômio 9:6). Nem foi por conta de sua grandeza: 'O Senhor não tomou prazer em vós nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todas as pessoas, mas porque ele o amava' (Deuteronômio 7:7). Novamente: por que a China, com seus milhões, ficou fechada sob muros por séculos, e foi abandonada à escuridão dos seus ídolos vãos? Por que a Índia foi deixada sob as cadeias cruéis do Hinduísmo? Por que a África foi praticamente entregue à bruxaria e superstição? Por que o belo rosto da Europa foi quase entregue às ilusões do homem do pecado, e por que a nossa própria ilha sombria tem sido escolhida para ser por muito tempo o mais brilhante repositório da verdade em todo o mundo? Somos melhores do que eles? Não, de modo algum. Há pecados cometidos entre nós que envergonhariam os pagãos. 'Seu caminho é de santidade.' 'Terei misericórdia de quem eu quiser ter misericórdia e terei compaixão de quem eu quiser ter compaixão.'

(III) Ele é Soberano na escolha das pessoas mais improváveis ​​para serem salvas.

Você esperaria que a maioria dos ricos fossem salvos. Eles têm mais tempo para estudar as coisas divinas, não são molestados pelos temores da pobreza, pois podem obter todas as vantagens. Contudo, escute a Palavra de Deus: 'não escolheu Deus os que são pobres aos olhos do mundo para serem ricos em fé e herdarem o Reino que ele prometeu aos que o amam?' (Tiago 2:5). Novamente, você imaginaria que Deus teria escolhido o sábio e erudito, para ser salvo. O evangelho é um assunto de profunda sabedoria. A Bíblia foi escrita em línguas antigas, difíceis de serem alcançadas. E os homens educados geralmente são  livres de preconceitos a que as pessoas comuns estão sujeitas. Contudo, escute a palavra de nosso Senhor: 'Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque tu ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e tu revelaste aos pequeninos. Mesmo assim, Pai, porque assim pareceu bem aos teus olhos.' Você imaginaria que certamente Deus salvaria as pessoas mais virtuosas do mundo. Ele é um Deus de pureza, que ama o que é sagrado e, embora ninguém seja justo, não, nenhum, alguns são muito menos manchados pelo pecado do que outros. Certamente ele adquirirá estes. O que diz o Senhor Jesus aos fariseus? 'Os publicanos e as meretrizes entrarão nos céus antes de vocês.' Jesus deixa que o jovem rico se vá, triste, enquanto o Rei da glória entra no portão de pérolas da Nova Jerusalém com um ladrão lavado em Seu sangue do seu lado.

Se a minha alma é salva, não devo dar graças? Se os ministros são obrigados a agradecer a Deus pela salvação gratuita de seu povo, quanto mais nós estamos obrigados a louvá-Lo por nos salvar. Eu não sou melhor do que um anjo rebelde. Demônios nunca rejeitaram a Cristo como eu fiz, e ainda assim Ele passou por eles e me salvou. Eu não sou melhor do que um chinês ou um hindu, e, ainda assim, a graça passou por milhões deles e veio até mim. Eu não era melhor do que a roda de escarnecedores, talvez pior do que a maioria, mas tenho certeza que posso dizer: 'Tu livraste a minha alma do inferno mais profundo'. Glória a Deus Pai, que me escolheu antes do mundo existir. Glória a Jesus, que passou por milhões e morreu por mim. Glória ao Espírito Santo, que veio gratuitamente em amor  e me despertou."...

Robert Murray M'Cheyne - Escolhidos para a salvação (Chosen to Salvation)

Fonte - Reforma21

Outras obras AQUI.
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terça-feira, 3 de junho de 2014

A morte para o cristão é doce - Robert Murray M'Cheyne

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1813 – 1843

Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda."

"...Quão bem-aventurado é estar no leito de morte dos filhos de Deus. Quão diferente ele é do leito dos ímpios! Os ímpios, por vezes, morrem em agonia. Alguns têm sido conhecidos por clamar: “Perdido! Perdido! Perdido! Ó, eternidade! Ó, por meia hora para orar!” Alguns morrem em blasfêmia, amaldiçoando a Deus por suas dores e suas feridas. A maioria morre como um animal, sem qualquer pensamento ou cuidado, exceto pelo corpo: 'Porque não há apertos na sua morte, mas firme está a sua força. Como ovelhas são postos na sepultura; a morte se alimentará deles e os retos terão domínio sobre eles na manhã, e a sua formosura se consumirá na sepultura, a habitação deles' [Salmos 73:4; 49:14].

Como é doce, em comparação com estes, é a partida dos filhos de Deus! Eles dormiram em Jesus: 'Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo.'[2 Timóteo 4:6]. Paulo aqui compara isto: (1) Com o derramamento de uma oferta de bebida: 'E, ainda que seja oferecido por libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, folgo e me regozijo com todos vós' (Filipenses 2:17). Sentia-se tão inteiramente dedicado e entregue a Deus, que a sua morte foi como o derramamento da oferta do vinho, que já pertencia a Deus. (2) Como a partida de um navio: 'A hora da minha partida está próxima'. As coisas temporais eram como as cordas que o prendiam a este mundo, mas logo seu barco deveria desprender-se da costa, e navegar adiante, para o porto da glória, e ser ancorado para sempre."...

Robert Murray M'Cheyne - O Combate da Fé

Fonte - OEstandarteDeCristo

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terça-feira, 25 de março de 2014

Cristo morreu por Sua igreja - Robert Murray M'Cheyne

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1813 – 1843

Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação."

"...Observe a extensão do remédio do evangelho: “Reconciliando consigo o mundo.” Não pode haver dúvida de que nem todo o mundo será salvo: “Estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que a encontram.” (Mateus 7:14) As terríveis transações do dia do julgamento estão resumidas nestas solenes palavras: “Estes irão para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna” (Mateus 25:46). Uma surpreendente porção da raça humana partirá muda, com a consciência aterrorizada, auto-condenada, para um inferno tão eterno quanto o céu daqueles que são salvos. Oh auto-enganado universalista! Esta é uma palavra que descreve a eternidade do paraíso e a eternidade do inferno. Não pode haver dúvida de que Deus escolheu um povo particular deste mundo: “Bem-aventurado aquele a quem tu escolhes, e fazes chegar a ti” (Salmo 65:4). Por seis vezes, no décimo sétimo capítulo de João, Jesus os chama 'os homens os quais me deste,' e Ele diz, 'Eu oro por eles, Eu não oro pelo mundo.'...

Robert Murray M'Cheyne - God in Christ Reconciling the World, (Deus, em Cristo, Reconciliando o Mundo)

Fonte - Em defesa da graça
Tradução - Nelson Ávila

Outras obras AQUI.
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sábado, 1 de fevereiro de 2014

A convicção de Pecados - Robert Murray M'Cheyn

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1813 – 1843
“...Que é, então, esta convicção de pecado

Resposta: é simplesmente o senso do horror que é o pecado. Não é apenas saber que temos muitos pecados e que a ira de Deus se revela contra eles todos; mas é um sentimento de alma e coração de que estamos sob o pecado. Também não é um mero conhecimento do caráter repulsivo do pecado - somente os filhos de Deus sentem o quão repulsivo o pecado é; mas é um sentimento do horror do pecado - da desonra que ele faz a Deus, e da ira à qual ele expõe a alma. Oh, irmãos, a convicção do pecado não é uma ligeira obra natural do coração! Há uma grande diferença entre conhecer uma coisa e ter uma correta percepção dela. Há uma grande diferença entre saber que o vinagre é ácido e de fato prová-lo e sentir que ele é ácido. Há uma grande diferença entre saber que o fogo nos queima e realmente sentir a dor da queimadura. Da mesma maneira, há toda a diferença do mundo entre saber do horror dos seus pecados e sentir o horror dos seus pecados. Será tudo em vão vocês lerem a Bíblia e nos ouvirem pregar, a não ser que o Espírito use as palavras para dar senso e sentimento aos seus corações mortos. As palavras mais claras e francas não os despertarão, enquanto vocês estiverem em sua condição natural. Se pudéssemos provar a vocês, com a clareza da aritmética, que a ira de Deus permanece sobre vocês e sobre seus filhos, vocês continuariam sentados e imóveis - depois iriam embora e esqueceriam tudo, antes de chegarem à porta de casa. Ah, irmãos, somente Aquele que fez o coração de vocês pode impressionar realmente o seu coração. É o Espírito que convence do pecado do homem”...

Robert Murray M'Cheyne - "Sermões", Sermão Nº12 - A Convicção do Pecado, Editora PES - p. 140-141

Fonte (Facebook): Bruno E Jucy Dias

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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Contemplando a glória de Deus - Robert Murray M'Cheyne

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1813 – 1843
“...Quando um homem contempla o sol, ele sente uma certeza de que ele não é trabalho de homem, mas de Deus. Também quando um pecador tem seus olhos ungidos, ele vê a beleza gloriosa e a abundância de Cristo, de forma que seu coração se enche com uma confortável certeza da verdade do evangelho. Ele não pergunta por evidências. Ele vê evidência suficiente no próprio Cristo. Ele diz: eu sou todo culpado, Tu és Jeová minha justiça. Eu sou todo débil, tu és Jeová meu estandarte. Eu sou todo vaidade, em Ti habita toda a plenitude da divindade. 'O meu amado é meu, e eu sou dele; ele apascenta o seu rebanho entre os lírios' (Ct 6:3). É isto que enche o peito com jubilo e paz. É isto que dá um doce senso de perdão e proximidade com Deus. É isto que nos capacita a orar. Agora podemos dizer: 'Então minha alma se regozijará no Senhor; exultará na sua salvação' (Sl 35:9); 'Eu sei que o meu Redentor vive' (Jó 19:25); 'Quem nos separará do amor de Cristo?' (Rm 8:35).”...

Robert Murray M'Cheyne - Evangelho não em palavras mas em Poder

Fonte (Facebook): Bruno E Jucy Dias

Outras obras AQUI.
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Apresentação do 'Prática da Piedade'

O testemunho da Escritura é de que a Piedade é proveitosa para todas as coisas, residindo nela a promessa da vida que é, e da vida que há de vir [cf. 1 Timóteo 4:7,8].

E o que é Piedade?
É a qualidade de uma determinada prática de vida relacionada a Santidade pessoal, contrária às paixões carnais e mundanismo [Tito 2:11-13; 2 Pedro 3:10-12]. A palavra no original Grego do Novo Testamento, traz consigo o significado de uma ordeira e boa resposta do coração em reverência ao Senhor Deus. Uma outra forma de definir Piedade é descrevê-la como uma atitude pessoal para com o Senhor Deus, na forma de uma vida cujo objetivo é honrá-lO e agradá-lO.

A Piedade é proveitosa para a vida agora, conduzindo-nos em Cristo para toda a paz para com Deus, que nEle se pode receber; regozijo no Senhor, em nosso espírito, com todo prazer e alegria em Deus, nosso bom Pai e Salvador; contentamento para com os atos da Providência do Senhor. A Piedade não nos conduzirá a prosperidade, boa reputação, amigos, saúde ou tranquilidade - nada disto é prometido para o Piedoso; mas, quão maior é a felicidade de sabermos que o Piedoso será ouvido pelo Senhor em suas orações, e terá alegria nEle desde agora e para sempre! Na Piedade há promessa e esperança, de Cristo, em quem se esconde a vida do Crente, de estar unido com Cristo agora e por toda eternidade.

Nas palavras de Thomas Watson, "Como a jóia está para o anel, assim a Piedade está para a alma, ornando-a aos olhos de Deus. A Razão nos faz humanos; a Piedade nos faz anjos sobre a Terra; pela Piedade nós 'tomamos parte da natureza Divina' [2 Pedro 1:4]. A Piedade é mui próxima da glória: é 'glória e virtude' [2 Pedro 1:3]. A Piedade é a Glória em forma de semente; e a Glória é a Piedade em flor."

Assim, cremos, está mais do que justificado nosso desejo e obra em dedicar este Blog a tudo o que for útil e exemplar para nos exortar e dirigir na Prática da Piedade. Oh, Senhor, ajuda-nos, sustenta-nos, guia-nos e frutifica este trabalho!

Teologia e Pregação Reformada Experimental

O que é Teologia e Pregação Reformada Experimental? Muitas vezes chamado de Calvinismo Experimental ou Calvinismo Experiencial, se refere a uma tal forma de religião, construída sobre a Escritura Somente, fundamentada em Cristo Jesus, na qual, buscando-se incessantemente a Glória de Deus em todas as coisas, se testa ou prova, se exercita no conhecimento prático de toda Doutrina Bíblica. Entendemos que há uma vital relação entre a Teologia Prática e a Piedade; como a Escritura diz, é desejável e há regozijo e benção no exercício do Conhecimento da Verdade que é segundo a Piedade [Tito 1:1].

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