
(John Bunyan, The life and Death of Mr. Badman. Citado por Jeff Polard em "Deus o Estilista", p. 74).
"...a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir. " 1 Timóteo 4:8b
"...queridos irmãos, se vocês buscam uma vida porvir, é necessário que vocês se exercitem no livro do Senhor seu Deus." Leia mais
Derramar de modo sincero, consciente e afetuoso o coração e a alma diante de Deus... Leia mais
Essa 'plena segurança' não é da natureza ou essência da (esperança), mas um grau especial em seu próprio desenvolvimento... Leia mais
"E fez o SENHOR Deus a Adão e à sua mulher túnicas de peles, e os vestiu" Leia mais
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"São Paulo então continua com o assunto que ele antes iniciou: o qual é, que a mulher deve ter a decência de não vir a reunião pública da Igreja com a cabeça descoberta; e que o homem também deve estar decentemente vestido, de forma que não haja uma bestial confusão. Para confirmar isto, contudo, ele adiciona uma razão a mais. 'Não ensina a natureza que se uma mulher não cobre a cabeça, isto é uma vergonha para ela?', ele diz. Alguém poderia certamente dizer que uma mulher está louca, se ela rapasse o cabelo para vir. Quando ele diz 'seu cabelo é uma cobertura', ele não intenta que enquanto uma mulher tiver cabelo, isto é o suficiente para ela. Antes ele ensina que o nosso Senhor está dando uma orientação que ele deseja que seja observada e mantida. Se uma mulher tem cabelo cumprido, isto deve ser entendido como se dizendo para ela, 'Cubra a sua cabeça, use um chapéu, use um capuz; não se exponha desta forma! O seu cabelo, mesmo quando você está sem chapéu ou capuz, é algo que te cobre. Veja, seria inadequado não ter cabelo algum; seria mesmo contra a natureza. De forma semelhante, estar sem o capuz é inadequado na assembléia.' É desta forma que esta passagem de São Paulo deve ser entendida."
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Matthew Henry, o Puritano autor de comentários sobre todos os livros da Escritura Sagrada, diz a respeito de João Batista:
"Suas roupas eram simples. Este mesmo João tinha suas vestes de pelos de camelo, e um cinto de couro em torno de seus lombos; ele não usava roupas longas, como os escribas, ou roupas finas, como os cortesões, mas vestia-se como um lavrador da região… João usava tais vestimentas,
(1.) Para mostrar que, como Jacó, ele era um homem simples, e mortificado para este mundo, e para os prazeres e alegrias deste. Eis aqui um verdadeiro israelita! Aqueles que são humildes de coração deveriam mostrar isto por uma santa indiferença e negligência em adornar-se; por não fazer do uso de ornamentos o seu adorno, nem avaliar aos outros pela forma como se vestem e se enfeitam.
(2.) Mostrar que ele era um profeta, pois os profetas usavam vestimentas brutas, como homens mortificados [Zacarias 13:4]; e, especialmente, para mostrar que ele era o Elias prometido; pois nota-se particularmente sobre Elias, que ele era um homem peludo (o que, alguns pensam, relaciona-se com as vestimentas de pêlo que vestia), e que possuía os lombos cingidos de um cinto de couro, [2 Reis 1:8]. João Batista não aparenta ser inferior a ele em mortificação; este, portanto era aquele Elias que havia de vir. (3.) Para mostrar que ele era um homem resoluto; seu cinturão não era fino, como aqueles mais comumente em uso, mas era forte, um cinto de couro; e abençoado é aquele servo, a quem o Senhor, quando Ele vier, encontrar com os lombos cingidos, [Lucas 12:35; 1 Pedro 1:13]"
Sobre o mesmo assunto, há ainda comentários em I Timóteo 2:8-10, especialmente no versículo 9, que diz: "Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos ". Nesta passagem João Calvino entende que “expressamente estão censurados certos tipo de superfluidades, como os elaborados penteados de cabelo, o uso de jóias, e de anéis de ouro...”
Matthew Henry, sobre o mesmo texto diz:
"As mulheres devem ser muito modestas em suas vestimentas, não usando roupas chamativas, festivas ou por demais alegres, ou muito caras (você pode conhecer a vaidade da mente de uma pessoa pelo quanto festivos e chamativos são seus hábitos), porque elas tem melhores ornamentos com os quais devem se adornar; com boas obras. Note, boas obras são o melhor ornamento; estas são, à vista de Deus, de grande valor. Aqueles que professam a piedade deveriam, no seu vestir, assim como em outras coisas, agir como é coerente com o que professam; em lugar de gastarem seu dinheiro em roupas finas, devem gastá-lo em obras de piedade e caridade, as quais são propriamente chamadas boas obras."
“Como o apóstolo ordenou os homens a erguerem mãos puras para oração, então agora ele prescreve a maneira pela qual as mulheres devem se preparar para orar como é devido. Aparece, neste texto, um implicado contraste entre estas virtudes que ele recomenda e a santificação externa dos Judeus; pois ele sugere que não há lugar profano, ou qualquer lugar de onde tanto homens quanto mulheres não possam se aproximar de Deus, desde que não estejam excluídos por seus próprios vícios.
Ele pretendeu aproveitar a oportunidade para corrigir um vício para o qual as mulheres quase sempre estão inclinadas, o qual provavelmente, em Éfeso, por ser uma cidade de vasta riqueza e muito comércio, abundava especialmente. Este vício é — uma excessiva ânsia e desejo de estar ricamente vestida. Ele deseja portanto que seu vestir seja regulado pela modesta e sobriedade; porque a luxúria e o gastar sem moderação provém de um desejo de fazer-se notar, seja por causa do orgulho ou por renunciar a castidade. Consequentemente temos o dever de estabelecer as regras a partir da moderação; pois, uma vez que o vestir-se é um assunto indiferente, (como todas as questões externas são) e difícil estabelecer um limite fixo, quanto a quão distantes devemos ir. Os Magistrados podem verdadeiramente fazer leis, pelas quais um desmedido impulso para gastos supérfluos possa ser, em alguma medida, restrito; mas mestres piedosos, para os quais o ofício é guiar as consciências, devem sempre ter em vista o fim do uso lícito. Isto, ao menos, se assentará além de toda controvérsia – que todas as coisas quanto ao vestir que não estão em acordo com a modéstia e a sobriedade devem ser desaprovadas.
No entanto, devemos sempre iniciar pelas disposições; porque onde a libertinagem reina internamente, não há castidade; e onde a ambição reina internamente, não haverá modéstia no vestir-se externamente. Mas, porque os hipócritas comumente aproveitam-se de todos os pretextos que podem encontrar para dissimular suas disposições, nós estamos sob a necessidade de apontar o que encontramos a vista. Seria uma grande baixeza negar que a modéstia é apropriada como a peculiar e o constante ornamento das mulheres virtuosas e castas, ou que é dever de todos guardar esta moderação. O que quer que for oposto a estas virtudes, será defendido em vão. Ele expressamente censura certas coisas supérfluas, como penteados elaborados, jóias e anéis de ouro; não que o uso de ouro ou de jóias seja expressamente proibido, mas que, onde quer que estas sejam proeminentemente exibidas, trarão com elas os outros males que eu mencionei, e terão sua origem na ambição ou na falta de castidade.
Porque sem dúvida, o vestir-se de uma mulher virtuosa e piedosa deve diferir daquele de uma meretriz. O que ele fixou foram as marcas desta distinção; e se a piedade deve ser testificada pelas obras, tal profissão deve também ser visível nas castas e deve ser vestida.”
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