terça-feira, 30 de abril de 2013

Eduque seu filho sobre o poder do pecado - J. C. Ryle

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1816 - 1900

...Eduque-os, lembrando-se continuamente do poder do pecado.

Isto o guardará de acalentar esperanças que não são bíblicas. É triste constatar quanta corrupção e quanto mal existe no coração de uma pequena criança, e quão cedo isso começa a dar fruto. Temperamento violento, vontade própria, orgulho, obstinação, ira, preguiça, egoísmo, engano, astúcia, falsidade, hipocrisia, uma terrível aptidão para aprender o que é mau, uma triste lentidão para aprender o que é bom, uma prontidão para fingir qualquer coisa a fim de atingir seus propósitos. Você não deve achar estranho ou inusitado que corações tão pequenos possam estar tão cheios de pecado. Trata-se da única herança que nosso pai Adão nos deixou: a natureza caída com a qual viemos a este mundo.

Nunca dê ouvidos àqueles que dizem que seus filhos são bons e bem-criados, e que são de confiança. No fundo eles precisam apenas de uma pequenina faísca para acender sua corrupção. Normalmente os pais não são muito prontos a admitir isto. Lembre-se da natureza depravada de seus filhos e tome cuidado.

Lança o teu pão sobre as águas”, diz o Espírito, “porque depois de muitos dias o acharás” (Ec 11.1). Não tenho dúvida de que muitas crianças se levantarão  no dia do juízo e bendirão a seus pais pela boa educação que receberam, mesmo que nunca tenham dado mostra de haverem tirado algum proveito disso durante a vida de seus pais. Portanto, siga adiante por fé, e pode ter certeza de que seu trabalho não será totalmente em vão. Por três vezes Eliseu se estendeu sobre o corpo do filho da viúva antes que este revivesse. Siga o exemplo dele e persevere."...

J. C. Ryle - Como Educar a Criança?, p.10-11 - (Extraído de uma versão editada e modernizada do livro “The Duties of Parents")

Fonte: Monergismo.com
Tradução: Mario J. B. Persona
Revisão do texto: Luiz A. P. Amalfi
Ligeira adaptação do texto: Felipe Sabino de Araújo Neto
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Como Educar a Criança - J. C. Ryle

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1816 - 1900

...Eu sei que você não pode converter seu filho. Sei muito bem que aqueles que são nascidos de novo são nascidos, não da vontade do homem, mas de Deus. Mas também estou ciente de que Deus diz expressamente, “criai-os na doutrina e admoestação do Senhor” (Ef 6:4), e Ele nunca deu ao homem uma ordem sem prover também a graça para que fosse capaz de cumpri-Ia. O caminho de obediência é o caminho de bênção. Temos tão somente que fazer como fizeram os servos na festa de casamento em Caná, ou seja, encher os vasos com água; e podemos seguramente deixar que o Senhor transforme a água em vinho."...

"...Um cristão fiel não pode ser escravo da moda, se quiser educar seu filho para o Senhor. Ele não deve se contentar em fazer as coisas meramente por serem o costume do mundo, principalmente no que diz respeito ao mundo religioso com suas tradições populares, mas não autorizadas biblicamente, como é o caso do “Dia das Bruxas” e da “Páscoa” (Gl 4:10; Rm 12:2). Você tampouco os estará protegendo se permitir que leiam as vãs revistas em quadrinhos e livros de qualidade questionável, simplesmente porque todo mundo os lê. E o que mais pode introduzir tanto o mundo no lar além da televisão? Pais cristãos não devem se envergonhar se chamarem seu método de educar estranho e excêntrico. E se for, o que importa? O tempo é curto ― a moda deste mundo passa logo. Aqueles que têm educado seus filhos para o céu ao invés de educá-los para a terra ― para Deus ao invés de fazê-lo para os homens ― são pais que no final serão chamados sábios. “Aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (1 Jo 2:17)."...

J. C. Ryle - Como Educar a Criança?, p.3-4 - (Extraído de uma versão editada e modernizada do livro “The Duties of Parents")

Fonte: Monergismo.com
Tradução: Mario J. B. Persona
Revisão do texto: Luiz A. P. Amalfi
Ligeira adaptação do texto: Felipe Sabino de Araújo Neto
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sexta-feira, 26 de abril de 2013

O fim das novas revelações - João Calvino

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 1509 — 1564
"Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho,"(Hebreus 1:1)

"...E quando ele fala de os últimos tempos, Ele intima que não há mais nenhuma razão para esperar nova revelação; porque não foi uma palavra em parte que Cristo trouxe, mas a conclusão final. É neste sentido que os Apóstolos tomam 'os últimos tempos' e 'os últimos dias.' E Paulo quer dizer o mesmo quando diz, 'para quem já são chegados os fins dos séculos' (1 Cor 10:11). Se Deus então falou pela última vez, é certo avançar até aqui; como também quando tu vens a Cristo, tu não deves ir além: e estas duas coisas são muito necessárias para nós sabermos. Porque foi um grande obstáculo para os judeus que eles não consideravam que Deus tinha reservado uma revelação mais completa para outro tempo; assim, estando satisfeitos com a sua própria Lei, eles não avançavam para o alvo. Mas desde que Cristo apareceu, um mal oposto começou a prevalecer no mundo; porque os homens desejaram avançar além de Cristo. Que mais é todo o sistema do papado, mas o ultrapassar dos limites que o apóstolo fixou? Assim pois, o Espírito de Deus nesta passagem convida todos a vir tão só a Cristo, e então os proíbe de irem além no tempo que resta que ele menciona. Em suma, o limite da nossa sabedoria é dita aqui ser o Evangelho.."...

João Calvino - Comentário de Hebreus 1:1

Fonte: Verdade a Qualquer Custo
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Salmos! O cântico do povo de Deus - João Calvino

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 1509 — 1564
"Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento."(1 Cor 14:15)

"...Quando ele diz, cantarei salmos, ou, cantarei, ele faz uso de uma instância específica, ao invés de uma declaração geral. Pois, como os louvores de Deus eram o assunto dos Salmos, ele quer dizer pelo canto dos Salmos - bendizer a Deus, ou render graças a Ele, porque em nossas súplicas, ou pedimos uma coisa a Deus, ou reconhecemos algumas bênçãos atribuídas a nós. A partir desta passagem, ao mesmo tempo deduzimos, que o costume de cantar já estava nessa altura em uso entre os crentes, como parece também por Plínio, que escrevendo cerca de quarenta anos depois da morte de Paulo, menciona que os cristãos estavam habituados a cantar Salmos a Cristo antes do amanhecer. E eu de facto também não tenho quaisquer dúvidas que desde o início eles adotaram o costume da Igreja Judaica de cantar Salmos."...

João Calvino - Comentário de 1 Coríntios 14:15

Fonte: Verdade a Qualquer Custo
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A Malignidade do Pecado - John Flavel

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1627 - 1691
...Se a morte de Cristo foi aquilo que satisfez a Deus em favor de nossos pecados, existe uma infinita malignidade no pecado, visto que ele não pôde ser expiado de outro modo, senão por meio de uma satisfação infinita. Os tolos zombam do pecado, e existem poucas pessoas no mundo que se mostram verdadeiramente sensíveis a respeito de sua malignidade. No entanto, é certo que, se Deus exigisse de você a penalidade completa, os sofrimentos eternos não seriam capazes de expiar a malignidade que se encontra em um só pensamento pecaminoso. Talvez você pense que é muito severo o fato de que Deus sujeitaria as suas criaturas aos sofrimentos eternos por causa do pecado e nunca mais ficaria satisfeito com elas. Quando, porém, você considerar bem a verdade de que o Ser contra o qual você peca é o Deus infinitamente bendito e meditar em como Ele agiu em relação aos anjos que caíram, você mudará de ideia. Oh! Que malignidade profunda existe no pecado! Se você deseja entender quão grave e horrível é o pecado, avalie seus próprios pensamentos, quer à luz da infinita santidade e excelência de Deus, que é ofendido pelo pecado; quer à luz dos sofrimentos de Cristo, que morreu para oferecer satisfação pelo pecado. Então, você obterá compreensões profundas a respeito da gravidade do pecado.

Se a morte de Cristo satisfez a Deus e, consequentemente, nos redimiu da maldição do pecado, a redenção de nossa alma é caríssima. As almas são preciosas e muito valiosas diante de Deus. “Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo” (1 Pe 1.18-19). Somente o sangue de Deus é um equivalente para a redenção de nossa alma. Ouro e prata podem redimir-nos da servidão humana, mas não podem livrar-nos da prisão do inferno .”...


Fonte: Editora Fiel (Extraído do texto "A Malignidade do Pecado")



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quinta-feira, 25 de abril de 2013

O que é ser santo - Charles H. Spurgeon

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1834 — 1892

SEPARAI-VOS

"...O crente, embora esteja no mundo, não é do mundo. Ele deveria ser distinguido do mundo nos grandes objetivos de sua vida. Para o crente, o viver tem de ser Cristo (ver Filipenses 1.21). Quer beba, quer coma, quer faça alguma outra coisa, o crente deve fazer tudo para a glória de Deus (ver 1 Coríntios 10.31). Você pode acumular tesouros, mas, no céu, onde nem a traça nem a ferrugem corrói, e onde ladrões não podem escavar, nem roubar (ver Mateus 6.20). Talvez você queira se esforçar para ser rico, mas a sua ambição deve ser tornar-se rico na fé (ver Tiago 2.5) e nas boas obras (ver 1 Timóteo 6.18). Você pode desfrutar de prazeres; quando, porém, você se alegrar, cante salmos (ver Tiago 5.13) e, em seu coração, faça melodias ao Senhor (ver Efésios 5.19).

Em seu espírito, bem como em seus propósitos, você deve ser diferente do mundo, esperando humildemente em seu Deus, sempre consciente de sua presença, deleitando-se na comunhão com Ele. Procurando conhecer a vontade dEle, você comprovará que é membro da raça celestial. Também deve ser separado do mundo em seus atos. Se algo é certo, você tem de fazê-lo, embora venha a sofrer perdas. Se algo é errado, ainda que resulte em ganhos, você tem de rejeitar o pecado por amor ao seu Senhor. Você não deve ter comunhão com as obras infrutíferas das trevas, e sim reprová-las.

Ande de modo digno da sua chamada e posição (ver Efésios 4.1). Lembre-se, crente, você é um filho do Rei dos reis. Portanto, mantenha-se limpo do mundo. Não manche os dedos que logo tocarão cordas celestiais. Não permita que os seus olhos, os quais em breve contemplarão o Rei em sua glória, tornem-se janelas de concupiscência. Não permita que seus pés, que logo caminharão nas ruas de ouro, sejam maculados em lugares lamacentos. Não permita que seu coração, o qual em breve será enchido pelas coisas celestiais e transbordará de regozijo, encha-se de orgulho e infelicidade."...

Charles H. Spurgeon - Extraído de Leituras Diárias, Vol. 2, Ed. Fiel

Fonte: Editora Fiel
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terça-feira, 16 de abril de 2013

A Justiça Eterna - Horatius Bonar

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1808 - 1889
"...O homem sempre tratou o pecado como uma desgraça, não como um crime; como uma doença e não como culpa; como um caso médico, não como judicial. Nisso reside a essência da imperfeição de todas as religiões ou teologias meramente humanas. Elas falham em reconhecer o aspecto judicial da questão, como aquele do qual a verdadeira resposta deve depender; bem como, em reconhecer a culpa ou criminalidade do malfeitor, como aquilo que deve ser tratado em primeiro lugar, antes que qualquer resposta verdadeira ou uma resposta aproximada possa ser dada."(...)

(...) O pecado é um mal muito grande para que o homem se meta com ele. Suas tentativas de removê-lo nada fazem, senão aumentá-lo, e apesar de seus esforços para aproximar-se de Deus, sua culpa se agrava. Somente Deus pode lidar com o pecado, seja como uma doença ou como um crime, como uma desonra a Ele mesmo ou como um obstáculo para a aproximação do homem com Ele. Ele trata disso não de uma forma arbitrária ou sumária, pela simples ação da vontade ou do poder, mas, levando o caso a uma adjudicação em Seu próprio tribunal de justiça. Como juiz sentado em Seu tribunal, Ele decide o caso, e decide-o em favor do pecador - de qualquer pecador na Terra que concorde com a base que Ele propõe.”...

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quinta-feira, 11 de abril de 2013

A aplicação da Lei de Deus - João Calvino

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1509-1564
"...Quem quer que afirme que é injusto executar heréticos e blasfemos incorrerá consciente e deliberadamente na própria culpa deles. Isso não é estabelecido sobre a autoridade humana; é Deus quem fala e prescreve uma regra perpétua para a sua Igreja. Não é em vão que, Ele expulse todas aquelas afeições humanas, as quais, amolecem nossos corações; que Ele ordene que a vida paternal e todos os sentimentos benevolentes entre irmãos, parentes e amigos cessem; resumindo, que Ele quase prive os homens de sua natureza para que nada possa impedir o santo zelo deles. Uma severidade tão implacável é exigida para que possamos saber que Deus é defraudado de sua honra, a menos que a piedade que lhe é devida seja preferida acima de todos os outros deveres humanos, e que quando sua glória deve ser afirmada, a humanidade deve quase ser apagada da nossa memória.”...

João Calvino - Defensio orthodoxae fidei de sacra Trinitate. Citado em Philip Schaff, History of the Christian Church, vol. 8 (1910; reprint, Grand Rapids, MI: Eerdmans, nd, p.472

Fonte: Monergismo.com
Tradução:Felipe Sabino
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Apresentação do 'Prática da Piedade'

O testemunho da Escritura é de que a Piedade é proveitosa para todas as coisas, residindo nela a promessa da vida que é, e da vida que há de vir [cf. 1 Timóteo 4:7,8].

E o que é Piedade?
É a qualidade de uma determinada prática de vida relacionada a Santidade pessoal, contrária às paixões carnais e mundanismo [Tito 2:11-13; 2 Pedro 3:10-12]. A palavra no original Grego do Novo Testamento, traz consigo o significado de uma ordeira e boa resposta do coração em reverência ao Senhor Deus. Uma outra forma de definir Piedade é descrevê-la como uma atitude pessoal para com o Senhor Deus, na forma de uma vida cujo objetivo é honrá-lO e agradá-lO.

A Piedade é proveitosa para a vida agora, conduzindo-nos em Cristo para toda a paz para com Deus, que nEle se pode receber; regozijo no Senhor, em nosso espírito, com todo prazer e alegria em Deus, nosso bom Pai e Salvador; contentamento para com os atos da Providência do Senhor. A Piedade não nos conduzirá a prosperidade, boa reputação, amigos, saúde ou tranquilidade - nada disto é prometido para o Piedoso; mas, quão maior é a felicidade de sabermos que o Piedoso será ouvido pelo Senhor em suas orações, e terá alegria nEle desde agora e para sempre! Na Piedade há promessa e esperança, de Cristo, em quem se esconde a vida do Crente, de estar unido com Cristo agora e por toda eternidade.

Nas palavras de Thomas Watson, "Como a jóia está para o anel, assim a Piedade está para a alma, ornando-a aos olhos de Deus. A Razão nos faz humanos; a Piedade nos faz anjos sobre a Terra; pela Piedade nós 'tomamos parte da natureza Divina' [2 Pedro 1:4]. A Piedade é mui próxima da glória: é 'glória e virtude' [2 Pedro 1:3]. A Piedade é a Glória em forma de semente; e a Glória é a Piedade em flor."

Assim, cremos, está mais do que justificado nosso desejo e obra em dedicar este Blog a tudo o que for útil e exemplar para nos exortar e dirigir na Prática da Piedade. Oh, Senhor, ajuda-nos, sustenta-nos, guia-nos e frutifica este trabalho!

Teologia e Pregação Reformada Experimental

O que é Teologia e Pregação Reformada Experimental? Muitas vezes chamado de Calvinismo Experimental ou Calvinismo Experiencial, se refere a uma tal forma de religião, construída sobre a Escritura Somente, fundamentada em Cristo Jesus, na qual, buscando-se incessantemente a Glória de Deus em todas as coisas, se testa ou prova, se exercita no conhecimento prático de toda Doutrina Bíblica. Entendemos que há uma vital relação entre a Teologia Prática e a Piedade; como a Escritura diz, é desejável e há regozijo e benção no exercício do Conhecimento da Verdade que é segundo a Piedade [Tito 1:1].

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