segunda-feira, 25 de março de 2013

O Anticristo não prevalecerá - Cipriano de Valera

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1532-1600

"...Concluímos, pois, dizendo... (que) a verdadeira e antiga doutrina do Evangelho de Cristo crucificado, a qual, está descrito nas Escrituras Sagradas, florescerá em todo o mundo, apesar do Anticristo. Bendito e glorificado seja para sempre o santo nome do Senhor, que nos livrou, por sua rica misericórdia, de tal ignorância, erros, superstições heresias e idolatrias, nas quais, fomos criados; que nos livrou, digo, do poder das trevas e nos transportou para reino de Seu filho amado.(Cl 1:13) No qual, temos a redenção por Seu sangue e remissão de pecados. Como disse o profeta: "...Que darei eu ao SENHOR, por todos os benefícios que me tem feito? Tomarei o cálice da salvação, e invocarei o nome do SENHOR."... (Sl 116:12-13). Deus não não requer nenhuma outra coisa, por todos seus benefícios, senão, que sejamos gratos e o invoquemos. Dessa maneira, o número de pessoas a quem Deus escolheu para a vida eterna, se reunirá: e assim, o reino do pecado, da morte, e do diabo, que é reino de mentira, de falsa doutrina confirmada com sonhos, fingidos, milagres e ilusões do demônio perecerá:”...

Cipriano de Valera - Del Papa y la Misa - 1588, p. 666-667
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O filho da perdição - Martinho Lutero

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1483-1546
"...Oh, Cristo, meu Senhor, olhe para nós e nos traga Teu dia de juízo, e destrua a geração de Satã em Roma. Lá senta-se o Homem, de quem o apóstolo Paulo falou (2 Ts 2: 3,4), o qual se oporá e se levantará acima de tudo o que se chama Deus – o homem do pecado, o filho da perdição...ele suprime a lei de Deus e exalta seus mandamentos acima dos mandamentos de Deus.”...

Martinho Lutero - First Principles, p. 94

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O Anticristo não prevalecerá - João Calvino

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1509-1564

"...Daniel [9.27] e Paulo [2Ts 2.4] predisseram que o Anticristo haverá de assentar-se no templo de Deus; de nossa parte, fazemos o pontífice romano o corifeu e guarda-estandarte desse reino celerado e abominado. Pelo fato de que seu assento está colocado no templo de Deus, com isso quer dizer que seu reino será tal que não extinguirá o nome de Cristo nem de sua Igreja”...

João Calvino - As Institutas da Religião Cristã - Edição Clássica (LIVRO IV - Cap. II.12), p. 63-64 - Ed. Cultura Cristã.

As Institutas, produzidas pela UNESP e disponibilizadas pelo Google:

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Roma é a sede do Anticristo - João Calvino

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1509-1564
"...Porventura a sé apostólica se encontra onde nada vemos senão horrenda apostasia? Será vigário de Cristo quem, perseguindo o evangelho com furiosas arremetidas, se professa abertamente ser o Anticristo? Será sucessor de Pedro quem, a demolir tudo quanto Pedro edificou, investe com ferro e fogo? Será cabeça da Igreja aquele que a esmiúça e  despedaça, desmembrando-a da única e verdadeira Cabeça, Cristo? Admitamos que Roma outrora fora a mãe de todas as igrejas. Mas desde que começou a ser a sede do Anticristo deixou de ser o que fora antes."(...)

(...) A alguns parecemos demasiadamente maledicentes e insultuosos quando chamamos Anticristo ao pontífice romano. Aqueles, porém, que sentem isto não se dão conta de que estão a censurar a Paulo de descomedimento de linguagem, porque falamos de acordo com o que ele falou. E para que alguém não objete, dizendo que torcemos indevidamente as palavras de Paulo em relação ao pontífice romano, as quais dizem respeito a outrem, mostrarei em termos breves que não podem ser entendidas de outra forma senão a respeito do papado. Paulo escreve que o Anticristo haverá de assentar-se no templo de Deus [2Ts 2.4]. Em outro lugar, descrevendo-lhe também a imagem na pessoa de Antíoco, o Espírito mostra que seu reino haverá de estar situado em magniloquência e blasfêmias contra Deus [Dn 7:25; Ap 13:8]. Daqui concluímos ser uma tirania sobre as almas mais do que sobre os corpos, que se exalte contra o reino espiritual de Cristo. Em segundo lugar, tal tirania não consiste em que se suprima o nome de Cristo e da Igreja, antes, ao contrário, que abuse do pretexto de Cristo e sob o título de Igreja, como se escondesse sob uma máscara. Mas, se bem que todas as heresias e facções que existiram desde o início pertençam ao reino do Anticristo, no entanto, como Paulo prediz haver de vir uma apostasia [2Ts 2:3], com esta descrição significa que aquele assento da abominação haverá então de erigir-se quando uma como que apostasia universal tiver ocupado a Igreja, ainda que muitos membros da Igreja, esparsamente, perseverem na verdadeira unidade da fé. Quando, porém, adiciona que em seu tempo o Anticristo já havia começado a edificar o mistério da iniquidade [2Ts 2:7], que depois haveria de fazer abertamente, disso entendemos que esta calamidade não haveria de ter sido introduzida por um só homem, nem num único homem se haveria de encerrar. Com efeito, quando Paulo assinala com esta marca o Anticristo: que arrebatará de Deus sua honra a fim de assumi-la para si [2Ts. 2:4], este é o principal indício que devemos seguir em busca do Anticristo, especialmente quando orgulho desta natureza procede até ao desmantelamento público da Igreja. Como, porém, esteja patente que o pontífice romano transferiu impudentemente para si o que era próprio exclusivamente de Deus e especialmente de Cristo, não há como duvidar-se de que ele seja chefe e vanguardeiro de um reino ímpio e abominável.”...



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Anticristo - John Huss

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1369-1415
"...Atentem para o fato que eles condenaram sua cabeça como um herege. Respondam agora, seus pregadores, que pregam que o papa é o deus terreno, que ele não pode pecar e não pode cometer simonia. Os juristas dizem que o papa é a cabeça de toda a santa Igreja, que ele governa muito bem, que ele é o coração da santa Igreja, que ele nutre espiritualmente, que ele é a fonte de onde brota todo o poder e bondade, que ele é o sol da santa Igreja, que ele é o refúgio infalível onde todo cristão deve se abrigar. Bem, essa cabeça já foi cortada, o deus deste mundo está amarrado e seus pecados já são públicos. A fonte já secou, o sol escureceu, o coração está rasgado e o refúgio fugiu de Constança e é repudiado de tal modo que ninguém procurará abrigo lá. O Concílio o condenou como herege porque ele vendeu indulgências, bispados e outros benefícios e muitos dos que o condenaram os compraram dele e traficaram nele. (...) Esses homens condenaram e anatematizaram o vendedor enquanto eles mesmos permaneceram compradores e intermediários e continuam a vender em seus lares. (...) Se o senhor Jesus tivesse dito ao Concílio “aquele que dentre vocês estiver sem o pecado da simonia, condene o papa João” parece-me que eles correriam para fora um depois do outro. Por que, então, eles ajoelharam perante ele, beijaram seus pés e o chamaram de santíssimo Pai, quando eles sabiam que ele era um herege, um assassino e um sodomita, pecados que eles mesmos trouxeram a público mais tarde?”...

John Huss - The Letters of John Hus (To the Faithful Bohemians - 1415), p. 255-257

Tradução - Thiago Borges de Aguiar


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terça-feira, 19 de março de 2013

O Papa é o Anticristo - Cipriano de Valera

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1532-1600
"...Ele é enganador em muitos aspectos. Porque engana o povo com falsas doutrinas e  promessas vazias, com grandes títulos, e santidade fingida, com bulas, indulgências, falsos milagres e ilusões do demônio, etc. É cheio de impiedade, pois, não apenas, peca e se deleita no pecado, como também, faz com que os outros caiam em pecados. Porque tem depravado o culto de Deus, com idolatria; a autoridade dos Reis, com tirania; a fé pública, com o engano; e a vida de seus eclesiásticos, com sujeira e infâmia, causados pelo restringido celibato. Concluindo, o reino do Papa é uma fonte e manancial de abominações e escândalos, segundo o provérbio, 'Cuanto mas cerca de Roma, tanto peor Cristiano.Quer dizer: 'Quanto mais perto do Anticristo, mais longe de Cristo'. Claramente, então, pode-se concluir a partir destas demonstrações que o Papa é o Anticristo, o qual, a Sagrada Escritura predisse, e, pelo qual, a igreja cristã tem sofrido tanto.”...

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A Perversão do Anticristo - João Calvino

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1509-1564
"...Portanto, que os leitores compreendam que estou aqui a combater essa opinião da qual o anticristo romano e seus profetas impregnaram todo o orbe, fazendo crer que a missa é uma obra pela qual o sacerdote, que oferece a Cristo, e os outros, que tomam parte na oblação, granjeiam o favor de Deus; ou, que é ela um sacrifício expiatório, mercê do qual reconciliam a Deus consigo.”...


As Institutas, produzidas pela UNESP e disponibilizadas pelo Google:


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O Papa é o Anticristo - Martinho Lutero

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1483-1546
"...Sabendo que o papa é o Anticristo, considero-o um diabo encarnado… Realmente, o reinado do papa é um enorme desafio ao poder de Deus e é contra a humanidade… É uma blasfêmia monstruosa uma criatura humana presumir e exaltar-se na Igreja acima de Deus.”(...)

"(...) Não consigo imaginar como possa haver paz entre nós e os papistas, pois em nada concordamos. É uma guerra eterna, exatamente como a que existe entre a semente da mulher e a velha serpente. Quando os reis temporais estão exaustos da guerra, eles fazem uma trégua mais ou menos suportável. Em nosso caso, porém, não pode haver concessões. Não podemos nos afastar do Evangelho, assim como eles não desistem da sua idolatria e blasfêmia. O diabo não tolera que os seus pés sejam desviados, assim como Cristo não permite que a pregação de Sua Palavra seja impedida. Desse modo, não posso ver possibilidade alguma de trégua ou paz entre Cristo e Belial.”...

Martinho Lutero - Talk Table, p. 195 / 201-202

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A maldade do Anticristo - John Huss

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1369-1415
"...Tenham certeza que eu não hesito entregar minha pobre vida pela verdade de Deus perante o perigo ou a morte, pois nada falta para nós em Sua palavra e, dia após dia, a verdade evangélica se espalha mais. No entanto, eu desejo viver por aqueles que sofrem a violência e precisam da pregação da Palavra de Deus, para que a maldade do Anticristo possa ser exposta e os devotos escapem dela. É por isso que eu estou pregando em outros lugares e exercendo o ministério para todos, sabendo que assim a vontade de Deus se realiza em mim, mesmo que eu morra ou caia doente pelas mãos do Anticristo. Se eu for para Praga, os meus inimigos, que não servem a Deus e impedem os outros de servi-lo, com certeza, prepararão armadilhas para mim e perseguirão a vocês. Contudo, oremos a Deus para que, se houver entre eles alguns dos escolhidos, que estes se voltem para o conhecimento da verdade.”...

John Huss - The Letters of John Hus (To the Faithful Bohemians - 1415), p. 96-97

Tradução - Thiago Borges de Aguiar


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O Anticristo manifesto - John Wycliffe

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1320-1384
"(...)
17- O papa, que falsamente chama a si próprio o servo dos servos de Deus, não tem o status de trabalhador do evangelho, mas apenas trabalhador do mundo. Se ele tem algum ranque, é na ordem dos demônios, ou daqueles que servem a Deus em forma de blasfêmia.

18- O papa não dispensa simonia por um voto imprudente, uma vez que ele é o chefe simoníaco que imprudentemente faz o voto de preservar essa danação e o seu status aqui desta forma. Nesta frase o erro está apenas no fim.

19- A afirmação que o papa é o supremo pontífice é ridícula. Cristo não deu essa função nem a Pedro e nem a ninguém mais. 

20- O papa é o anticristo manifesto. Não apenas esse papa em particular, mas a multidão de papas, desde os temos em que a igreja de cardeais, bispos e outros cúmplices se 

institucionalizou de forma a compor uma pessoa monstruosa, que é o anticristo. E isso não foi alterado pelo fato de que Gregório ou outros papas, que fizeram algumas coisas frutíferas, se arrependeram no final de suas vidas.

21- Pedro e Clemente, junto com todos os outros auxiliares da fé, não eram papas, mas auxiliares de Deus no trabalho de construir a igreja de nosso senhor Jesus Cristo.

22- Declarar que a pré-eminência papal se origina na fé do evangelho é uma coisa falsa, e todos os demais erros que se levantam a partir desta verdade original.

23- São doze os procuradores e discípulos do anticristo: o papa, os cardeais, os patriarcas, os arcebispos, os bispos, os arquidiáconos, os oficiais, os diretores, os monges, os cânones de chapéu de duas pontas, os padroeiros e os recém introduzidos pseudo freis.
(...)

John Wycliffe - The Council of Constance - Sessions 14-20 (4 July - 21 November 1415)

Tradução - Leandro Villela de Azevedo

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segunda-feira, 18 de março de 2013

A quebra do 2º Mandamento - Stephen Charnock

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1628–1680
"...IQuando lemos do ser humano sendo feito à imagem de deus, entendemos que isso não se refere às suas faculdades físicas.

Apesar de tudo, nós compartilhamos de certas qualidades físicas com os animais, mas nenhum deles foi feito à imagem de Deus. Esta imagem se refere àquelas faculdades como a razão, entendimento, e um espírito imortal. Nossa alma é a faculdade que mais se aproxima a natureza de Deus.


II. É irracional se fazer qualquer imagem ou retrato de Deus.

A idolatria tenta fazer o impossível. A quem, pois, fareis semelhante a Deus, ou com que o comparareis? (Isaías 40: 18). Nada que seja corpóreo poderia representar de forma adequada uma substância espiritual. Somente Deus conhece perfeita e completamente a Si mesmo. Somente Ele é que pode revelar-se a si mesmo, mas não fez isso utilizando qualquer forma física. Nenhuma imagem esculpida ou pintada pode fazer justiça ao seu glorioso caráter. Qualquer tipo de representação é finita e incompleta. Por isso qualquer representação se torna uma má representação. Isso seria indigno dEle, e um verdadeiro insulto contra Ele.

Entretanto, o pecador caído é propenso a fazer uma representação de Deus. Desde o dilúvio os homens têm insistido em criar algumas imagens associadas à sua adoração religiosa. Isso é idolatria, sendo expressa e repetidamente condenada nas Santas Escrituras. Sendo nós, pois, geração de Deus, não havemos de cuidar que a divindade seja semelhante ao ouro, ou à prata, ou à pedra esculpida por artifício e imaginação dos homens (Atos 17: 29).

Quando utilizamos uma imagem para adoração, acabamos adorando a própria imagem ou aquilo que ela representa. O primeiro é idolatria manifesta. O último é tolice, pois faz da imagem algo totalmente desnecessário.


III.  A doutrina da espiritualidade de Deus deveria governar todos os nossos conceitos a respeito dEle.

Deveríamos ficar felizes por não termos qualquer imagem ou retrato de Deus. Ele está muito acima de nós. Mas ainda assim Ele se inclina até nós a fim de nos revelar algumas coisas sobre si mesmo.

Deveríamos entender o quão vil é a idolatria. Nós negamos a espiritualidade de Deus quando atribuímos a Ele uma forma corpórea. Nós o rebaixamos ao tentar fazê-Lo à nossa própria imagem e semelhança. Em nossa mente nós limitamos aquilo que é infinito. Até mesmo o quadro mais bonito acaba depreciando a Sua glória. Não demora muito para os espectadores começarem a atribuir a Deus uma natureza corrupta. Mas o fato de Deus humilhar-se a si mesmo para atingir a nossa compreensão, usando figuras de linguagem, não nos dá o direito de rebaixá-Lo, pensando que Ele realmente existe daquela forma. As qualidades humanas atribuídas a Deus são mais adequadas a nossa fraqueza do que à Sua perfeição.


IV. Considere algumas inferências sobre esta doutrina.

Se Deus é Espírito, nenhum objeto corpóreo pode defini-Lo. Nenhuma impureza da carne pode entrar em contato com Ele.

Se Deus é Espírito, então Ele não se encontra atolado numa massa de tamanho e peso, mas é livre para agir, mesmo em nossas almas. Ele não se cansa por trabalhar demais. Quanto mais nos tornamos semelhantes a Deus, mais diligentes seremos em glorificá-Lo.

Se Deus é Espírito, Ele é imortal. Morte é separação. Desde que Deus é essencialmente um Espírito não composto, então não pode haver nenhuma separação nEle. Esta verdade serve de grande conforto para os filhos de Deus.

Se Deus é Espírito, então nós podemos ter comunhão com Ele em espírito. Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus (Salmos 51: 17). Portanto, precisamos ser renovados no espírito da nossa mente (Efésios 4: 23).

Se Deus é Espírito, somente Deus pode satisfazer o nosso espírito. Nada que seja de natureza física, pode realmente satisfazer um espírito faminto. Nós deveríamos ter um desejo ardente de Deus. Somente nEle é que encontramos descanso, contentamento, e plenitude.

Se Deus é Espírito, nós deveríamos cuidar melhor do nosso corpo e do nosso espírito. Muitas vezes nós vivemos como se a nossa constituição física fosse tudo para nós. O cristianismo faz com que o homem fique principalmente interessado em seu espírito.

Se Deus é Espírito, devemos ficar em alerta, especialmente contra os pecados do espírito. Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus (2 Coríntios 7: 1). Os pecados da carne são malignos, e dignos da ira eterna de Deus, mas os pecados do espírito são especialmente malignos, pois contaminam aquilo que é mais próximo entre Deus e nós. Os pecados da carne nos tornam semelhantes a bestas brutas, enquanto os pecados do espírito ao maligno. Assim como a espiritualidade é a raiz de outras perfeições em Deus (como listamos anteriormente), assim também a santidade de espírito, em nós, é a raiz de outras formas de obediência em nossa carne.”...
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sábado, 9 de março de 2013

Sobre o anticristo - Cotton Mather

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1663 — 1728
"...Os oráculos de Deus predisseram o surgimento de um anticristo na Igreja Cristã, e no Papa de Roma, todas as características do anticristo são tão maravilhosamente respondidas que, se qualquer um que ler as Escrituras não vê-lo, há uma maravilhosa cegueira sobre eles.”...



Outras obras AQUI
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sexta-feira, 8 de março de 2013

A Perpetuidade e Mudança do Shabbath (Sermon XIV) - Jonathan Edwards

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1703 – 1758


"...Não é senão justo supor que Deus pretendia nos intimar que o shabbath devesse ser guardado pelos cristãos em comemoração a redenção de Cristo, ao dizer que foi ordenado como lembrança da libertação dos israelitas do Egito. Isto porque a libertação do Egito é um tipo evidente e conhecido da redenção. Ela foi ordenada por Deus, tendo como propósito representar esta redenção; tudo acerca dessa libertação era típico, e é muito aproveitada principalmente por isso, por ser tão notavelmente um tipo da redenção de Cristo. E não foi senão uma sombra, a obra em si não foi nada em comparação com a da redenção. O que é uma pequena libertação de uma nação da escravidão temporal comparada à salvação eterna de toda a igreja dos eleitos, em todas as eras e nações, da condenação eterna, e a sua introdução, não em uma Canaã temporal, mas nos céus, em glória e benção eterna? Essa sombra deveria ser comemorada de tal maneira que um dia semana foi reservado para isto; e não deveríamos nós muito mais comemorar essa grande e gloriosa obra da qual este shabbath não era senão uma sombra?

Além disso, as palavras do quarto mandamento que falam da libertação do Egito não têm sentido para nós, a menos que sejam interpretadas à luz da redenção do evangelho. Porém, as palavras do decálogo são faladas a todas as nações e épocas. Portanto, as palavras como foram ditas aos judeus referiam-se a um tipo, ou sombra; como são faladas a nós, devem ser interpretadas como um antítipo e substância, pois o Egito do qual fomos redimidos sob o evangelho é o espiritual; a casa da servidão da qual somos libertos é um estado de escravidão espiritual. Portanto, as palavras, como faladas a nós, devem ser assim interpretadas: 'Lembra-te que foste um servo do pecado e de Satanás, e o Senhor, teu Deus, te libertou desta escravidão, com mão poderosa e braço estendido; portanto o Senhor, teu Deus, te ordenou que guardasses o dia de sábado'.

(...) Assim, deixo para que cada um julgue se não há suficiente evidência de que seja o intento e vontade de Deus que o primeiro dia da semana seja guardado pela Igreja cristã como um shabbath."...

Jonathan Edwards -  The works of Jonathan Edwards - (Sermon XIV), The perpetuity and change of the sabbath,p. 98

SERMÃO EM PORTUGUÊS - Por Tiago Cunha


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A Perpetuidade e Mudança do Shabbath (Sermon XIII) - Jonathan Edwards

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1703 – 1758

"...Portanto, conclui-se daí, ser a vontade e propósito de Deus que, não apenas os judeus, mas os homens em todas as eras e nações, santificassem um dia em sete:(...)

O desígnio de Deus nessa matéria está claramente revelado no quarto mandamento. A vontade de Deus está lá revelada, não apenas para a nação israelita, mas para que todas as nações devessem guardar todo sétimo dia como santo; ou, o que é a mesma coisa, um dia depois de cada seis. Este mandamento, bem como todos os demais, é, sem dúvidas, eterno e de perpétua obrigação, ao menos em sua substância, como está implícito por ter sido gravado nas tábuas de pedra. Nem se deve pensar que Cristo aboliu quaisquer dos dez mandamentos; mas ainda há este numero completo, até ao fim do mundo.

Alguns dizem que o quarto mandamento é perpétuo, mas não no seu sentido literal; não como se designasse certa proporção particular de tempo para ser separada e devotada ao descanso literal e a exercícios religiosos. Dizem que ele prevalece apenas em seu sentido místico, isto é, que este descanso semanal dos judeus tipificava o descanso espiritual da igreja cristã; e que os que estão debaixo do evangelho não devem fazer distinção entre dias e dias, mas manter todos os dias santos, fazendo tudo de uma maneira espiritual.

Mas esta é uma maneira absurda de interpretar o mandamento, no que se refere aos cristãos. Pois se foi abolido a esse ponto, está inteiramente abolido, uma vez que é seu exato propósito fixar o tempo da adoração. O primeiro mandamento fixa o objeto, o segundo os meios, o terceiro a forma, o quarto o tempo. E, se prevalece agora apenas como se indicasse o descanso espiritual do cristão, e o santo proceder em todos os tempos, não mais permaneceria como um dos dez mandamentos, mas como um resumo deles.

A principal objeção contra a perpetuidade deste mandamento é que o dever requerido não é moral. Aquelas leis cujas obrigatoriedades surgem da natureza das coisas, e do estado e natureza gerais da humanidade, bem como da vontade revelada positiva de Deus, são chamadas de leis morais. Outras, cujas obrigações dependem meramente de instituição positiva e arbitrária de Deus, tais como as leis cerimoniais, e os preceitos do evangelho sobre os dois sacramentos, não são morais. Ora, os objetores dizem que aquiescerão a tudo que seja moral no decálogo como de obrigação perpétua; mas este mandamento, dizem, não é moral."...

Jonathan Edwards -  The works of Jonathan Edwards - (Sermon XIII), The perpetuity and change of the sabbath,p. 95

SERMÃO EM PORTUGUÊS - Por Tiago Cunha
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quinta-feira, 7 de março de 2013

Hipocrisia e Profanação - Lewis Bayly

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1565-1631
"...Quando o não regenerado ouve que Deus Se deleita mais na mente interior do que no homem exterior, ele então simula que toda reverência e profissão de fé externa é apenas supersticiosa ou supérflua. Disso vem que ele raramente se ajoelha na igreja e que põe o chapéu para o cântico dos Salmos e para as orações públicas; o que o velhaco profano não se ofereceria a fazer na presença de um príncipe ou de um nobre. E para que mantenha sua mente voltada para Deus, ele acha que, noutras coisas, pode amoldar-se ao mundo. Ele divide os seus pensamentos e dedica um tanto a Deus e outro tanto a suas cobiças; sim, ele dividirá com Deus o sabbath: dará a Ele quase a metade, e gastaria a parte restante, inteiramente, com seus prazeres.

Saiba, porém, ó homem carnal, que o Deus todo-poderoso não é servido por metades, porque Ele criou e redimiu o homem completo! E, assim como Deus detesta o culto do homem exterior, sem o coração, considerando isso uma hipocrisia, assim também Ele considera o culto interior, sem reverência exterior, como profanação: Ele exige ambas as partes em Seu culto. Portanto, na oração, dobre os joelhos, em testemunho de sua humilhação; eleve seus olhos e suas mãos, em testemunho de sua confiança; incline a cabeça e bata no peito, como sinal de sua contrição; mas, principalmente, invoque a Deus com sincero coração - sirva-O santamente, sirva-O totalmente, sirva-O exclusivamente. Pois Deus e o príncipe deste mundo são dois senhores antagônicos, e, portanto, não é possível servir ambos"...

Lewis Bayly - The practice of piety ("A Prática da Piedade", Ed. PES, pág. 136)

Esse livro pode ser adquirido na LIVRARIA SPIROS.
Especializada em Literatura Reformada e do Puritanismo
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quarta-feira, 6 de março de 2013

Instrumentos no Culto - João Calvino

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1509 - 1564
"...Regozijai-vos no SENHOR, vós justos, pois aos retos convém o louvor. Louvai ao SENHOR com harpa, cantai a ele com o saltério e um instrumento de dez cordas. Cantai-lhe um cântico novo; tocai bem e com júbilo. Porque a palavra do SENHOR é reta, e todas as suas obras são fiéis."... (Salmos 33:1-4)

Louvai ao SENHOR com harpa

"...É evidente que o salmista neste ponto expressa o veemente e ardente afeto que os fiéis devem nutrir ao louvarem a Deus, quando ordena que instrumentos musicais sejam empregados com este propósito. Não deve omitir nada aos crentes que se inclinam a animar a mente e a emoção dos homens, cantando os louvores de Deus. O nome de Deus, sem dúvida, só pode, propriamente falando, ser celebrado mediante a articulação da voz; mas não sem motivo que Davi acrescenta a isto aqueles auxílios pelos quais os crentes costumavam estimular-se ao máximo para este exercício; especialmente considerando que ele estava falando ao antigo povo de Deus. Entretanto, há uma distinção a ser observada aqui, a saber, que não podemos indiscriminadamente considerar aplicável a nós cada coisa que antigamente foi ordenada aos judeus. Não tenho dúvida de que tocar címbalos, a harpa e o violino, bem como todo gênero de música que é tão freqüentemente mencionada nos Salmos, era uma parte da educação; ou seja, a pueril instrução da lei: falo do serviço fixo do templo. Porque mesmo agora, se os crentes decidissem recrear-se com instrumentos musicais, creio que não devem nutrir o objetivo de dissociar sua jovialidade dos louvores de Deus. Mas quando frequentam suas assembleias sacras, os instrumentos musicais para a celebração dos louvores divinos não devem ser mais oportunos do que a queima de incenso, o acender das lâmpadas e a restauração de outras sombras da lei. (...). Paulo só nos permite bendizer a Deus na assembléia pública dos santos numa língua conhecida (1 Co 14:16). A voz humana, ainda que não entendida pela generalidade, indubitavelmente excede a todos os instrumentos inanimados de música; e ainda vemos o que Paulo determina concernente a falar numa língua desconhecida. O que, pois, diremos da cantinela que não enche os ouvidos com outra coisa senão sons vazios? Quem objetará que a música é utilíssima para despertar as mentes dos homens e comover seus corações? Eu mesmo; mas devemos sempre tomar cuidado para que não se introduza nenhuma corrupção, a qual tanto pode macular o puro culto de Deus como também envolver os homens na superstição. Além do mais, visto que o Espírito Santo expressamente nos adverte, pelos lábios de Paulo, quanto a este perigo, ir além do que ele nos autoriza é, eu diria, não só um zelo inadvertido, mas ímpia e perversa obstinação....

João CalvinoCommentary on Psalms 33 - A commentary on the Psalms of David-Vol.1, p.363-364

Em português - Comentários aos Salmos. Volume II. Editora Fiel, p. 50 e 51

Fonte: Luciano de Oliveira

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sexta-feira, 1 de março de 2013

A Restauração dos Judeus - Charles H. Spurgeon

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1834 — 1892
"...E delas e dos lugares ao redor do meu outeiro, farei uma bênção; e farei descer a chuva a seu tempo; chuvas de bênção serão."... (Ezequiel 34:26)

"...A hora está chegando, em que as tribos subirão ao seu próprio país. Quando a Judeia, por tanto tempo um deserto uivante, voltar a florescer como uma rosa; quando, se se o próprio templo não for restaurado, for mesmo assim erguido no monte Sião algum edifício cristão, quando os cânticos dos louvores solenes forem escutados como ecos dos velhos Salmos de David cantados no Tabernáculo (...). Eu penso que não damos suficiente importância à restauração dos judeus. Não pensamos, detidamente, nesse assunto. Mas, certamente, se há alguma coisa prometida na Bíblia, é isto mesmo. Eu imagino que você não pode ler a Bíblia sem ver, claramente, que existe uma real restauração dos Filhos de Israel. (...) Porque quando os judeus forem restaurados, a plenitude dos gentios será alcançada; e então, com o breve retorno deles, Jesus descerá sobre o Monte Sião, para reinar com os seus anciãos, gloriosamente, e os prósperos dias do milênio serão, portanto, o amanhecer; conheceremos, então, todo o homem como irmão e amigo; Cristo reinará com um domínio universal."...

Charles H. SpurgeonSpurgeon's Sermons - The Church of Christ (Sermão 28)

Tradução: Luciano de Oliveira

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A Restauração dos Judeus - Charles H. Spurgeon

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1834 — 1892
"...Porém ainda a décima parte ficará nela, e tornará a ser pastada; e como o carvalho, e como a azinheira, que depois de se desfolharem, ainda ficam firmes, assim a santa semente será a firmeza dela."... (Isaías 6:13)

"...Se lermos corretamente as Escrituras, os judeus têm muito a ver com a história deste mundo: eles serão ajuntados; o Messias virá, o Messias que eles estão buscando - o mesmo Messias que veio uma vez voltará de novo - Ele virá da mesma forma que eles esperavam que Ele viesse da primeira vez. Eles pensavam então que Ele viria como um príncipe para reinar sobre eles, e assim será quando Ele voltar. Ele virá para ser o Rei dos judeus, e para reinar gloriosamente sobre o Seu povo; porque quando Ele voltar judeus e gentios terão privilégios iguais, embora vá haver alguma distinção conferida a essa família real da qual Jesus veio; porque Ele sentar-se-à no trono do Seu pai David, e a Ele se juntarão todas as nações.Oh!"...

Charles H. Spurgeon - Spurgeon's Sermons - The Leafless tree (Sermão 121)


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A Restauração dos Judeus - Charles H. Spurgeon

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1834 — 1892
"...Veio sobre mim a mão do SENHOR, e ele me fez sair no Espírito do SENHOR, e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos.
E me fez passar em volta deles; e eis que eram mui numerosos sobre a face do vale, e eis que estavam sequíssimos.
E me disse: Filho do homem, porventura viverão estes ossos? E eu disse: Senhor DEUS, tu o sabes.
Então me disse: Profetiza sobre estes ossos, e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do SENHOR.
Assim diz o Senhor DEUS a estes ossos: Eis que farei entrar em vós o espírito, e vivereis.
E porei nervos sobre vós e farei crescer carne sobre vós, e sobre vós estenderei pele, e porei em vós o espírito, e vivereis, e sabereis que eu sou o SENHOR.
Então profetizei como se me deu ordem. E houve um ruído, enquanto eu profetizava; e eis que se fez um rebuliço, e os ossos se achegaram, cada osso ao seu osso.
E olhei, e eis que vieram nervos sobre eles, e cresceu a carne, e estendeu-se a pele sobre eles por cima; mas não havia neles espírito.
E ele me disse: Profetiza ao espírito, profetiza, ó filho do homem, e dize ao espírito: Assim diz o Senhor DEUS: Vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam.
E profetizei como ele me deu ordem; então o espírito entrou neles, e viveram, e se puseram em pé, um exército grande em extremo."...

"...Todas estas promessas implicam certamente que o povo de Israel deverá se converter a Deus, e que esta conversão será permanente, pois que o tabernáculo de Deus estará com eles, o Altíssimo terá de forma especial o Seu santuário no meio deles para sempre; assim, quaisquer nações que apostatarem e se voltarem para o Senhor naqueles dias, a nação de Israel nunca, pois que estará efetiva e permanentemente convertida, os corações dos pais se voltarão com os corações dos filhos para o Senhor seu Deus, e eles serão o povo de Deus, um mundo sem fim. Ansiamos então por estas duas coisas. Não vou fazer teorias sobre qual das duas virá primeiro, se eles serão primeiramente restaurados e convertidos depois, ou se convertidos primeiro e então restaurados. Eles serão restaurados e serão convertidos também. Que o Senhor envie estas bênçãos na Sua própria ordem, e nós ficaremos bem contentes com qualquer uma das formas que vier. Tomamos isto como nossa alegria e conforto, que tal irá acontecer, e que tanto no trono espiritual como no temporal o Rei Messias se sentará, e reinará gloriosamente entre o Seu povo."...

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Apresentação do 'Prática da Piedade'

O testemunho da Escritura é de que a Piedade é proveitosa para todas as coisas, residindo nela a promessa da vida que é, e da vida que há de vir [cf. 1 Timóteo 4:7,8].

E o que é Piedade?
É a qualidade de uma determinada prática de vida relacionada a Santidade pessoal, contrária às paixões carnais e mundanismo [Tito 2:11-13; 2 Pedro 3:10-12]. A palavra no original Grego do Novo Testamento, traz consigo o significado de uma ordeira e boa resposta do coração em reverência ao Senhor Deus. Uma outra forma de definir Piedade é descrevê-la como uma atitude pessoal para com o Senhor Deus, na forma de uma vida cujo objetivo é honrá-lO e agradá-lO.

A Piedade é proveitosa para a vida agora, conduzindo-nos em Cristo para toda a paz para com Deus, que nEle se pode receber; regozijo no Senhor, em nosso espírito, com todo prazer e alegria em Deus, nosso bom Pai e Salvador; contentamento para com os atos da Providência do Senhor. A Piedade não nos conduzirá a prosperidade, boa reputação, amigos, saúde ou tranquilidade - nada disto é prometido para o Piedoso; mas, quão maior é a felicidade de sabermos que o Piedoso será ouvido pelo Senhor em suas orações, e terá alegria nEle desde agora e para sempre! Na Piedade há promessa e esperança, de Cristo, em quem se esconde a vida do Crente, de estar unido com Cristo agora e por toda eternidade.

Nas palavras de Thomas Watson, "Como a jóia está para o anel, assim a Piedade está para a alma, ornando-a aos olhos de Deus. A Razão nos faz humanos; a Piedade nos faz anjos sobre a Terra; pela Piedade nós 'tomamos parte da natureza Divina' [2 Pedro 1:4]. A Piedade é mui próxima da glória: é 'glória e virtude' [2 Pedro 1:3]. A Piedade é a Glória em forma de semente; e a Glória é a Piedade em flor."

Assim, cremos, está mais do que justificado nosso desejo e obra em dedicar este Blog a tudo o que for útil e exemplar para nos exortar e dirigir na Prática da Piedade. Oh, Senhor, ajuda-nos, sustenta-nos, guia-nos e frutifica este trabalho!

Teologia e Pregação Reformada Experimental

O que é Teologia e Pregação Reformada Experimental? Muitas vezes chamado de Calvinismo Experimental ou Calvinismo Experiencial, se refere a uma tal forma de religião, construída sobre a Escritura Somente, fundamentada em Cristo Jesus, na qual, buscando-se incessantemente a Glória de Deus em todas as coisas, se testa ou prova, se exercita no conhecimento prático de toda Doutrina Bíblica. Entendemos que há uma vital relação entre a Teologia Prática e a Piedade; como a Escritura diz, é desejável e há regozijo e benção no exercício do Conhecimento da Verdade que é segundo a Piedade [Tito 1:1].

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