terça-feira, 10 de junho de 2014

Lembra-te do dia do Senhor - Thomas Brooks

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1608–1680
...Para terminar, lembremo-nos que não há crentes, em todo o mundo, que se comparem, quanto ao poder da piedade e quanto à excelência nos terrenos da graça, da santidade e da comunhão com Deus, como aqueles que se mostram mais estritos, sérios, estudiosos e meticulosos na santificação do dia do Senhor... A verdadeira razão pela qual o poder da piedade tem caído a níveis tão baixos, tanto neste como em outros países, é que o domingo não está mais sendo observado de forma estrita e consciente... Oh! que esses simples conselhos fossem tão abençoados pelo céu que nos impulsionassem a uma santificação mais constante, séria e meticulosa do dia do Senhor."...

Thomas Brooks - citado em J. I. Packer: Entre os Gigantes de Deus: Uma Visão Puritana da Vida Cristã - Editora Fiel, p. 264.

Fonte (Facebook) - Alan Rennê Alexandrino Lima
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quarta-feira, 4 de junho de 2014

Fortalecei-vos no Senhor, e na força do seu poder - Arthur Pink

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1886 - 1952

...No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder."
[Efésios 6:10]

No demais, irmãos meus”, após todos os deveres Cristãos, que eu estabeleci diante de vocês no versículo anterior, agora “fortalecei-vos no Senhor, e na força do seu poder”. A palavra “fortalecei-vos” significa reunir forças para o conflito, e fortalecei-vos “na força do Senhor” significa que devemos buscar esta força a partir da única fonte de onde podemos obtê-la. Observem cuidadosamente que não é “fortalecei-vos do Senhor”, nem é “sejam fortalecidos pelo Senhor”. Não, é “fortalecei-vos no Senhor”. Talvez vocês percebam a ideia se eu utilizar esta analogia: assim como um polegar que é amputado é inútil, e assim como um ramo cortado da videira, murcha; desta forma, um cristão cuja comunhão com o Senhor foi rompida, está em uma condição fraca, infrutífera, inútil. Assim, “fortalecei-vos no Senhor” significa, antes de tudo, buscar com que você mantenha um vivo relacionamento prático e permaneça em constante comunhão com o Senhor. Assim como meu braço deve ser uma parte, um membro em meu corpo, se ele deve ser vitalizado e equipado para executar suas funções, desta forma eu devo estar em real ligação com o Senhor, em comunhão diária com Ele, em vivo contato, não em teoria, mas em experiência real. É profundamente importante que, antes de prosseguirmos, compreendamos a exortação encontrada no versículo 10; caso contrário, não haverá força para o conflito. “Fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder”. À primeira vista, parece haver uma repetição desnecessária ali; mas não é assim. Um soldado precisa não somente de força corporal para que suporte as suas armas pesadas, para o esforço de longas marchas, e para aquela luta real, mas ele também precisa de coragem; um gigante poderoso que é um covarde não seria nenhum tipo de soldado. As duas coisas principais que são necessários para alguém envolvido em combates são a força e a coragem, ou vitalidade e um coração valente; e é isso que está em vista no versículo 10 – a última proposição expressa a ideia de ousadia. “Fortalecei-vos”: na fé, na esperança, na sabedoria, na paciência, na fortaleza, em toda graça Cristã. Ser forte na graça é ser fraco no pecado. É extremamente essencial lembrar que precisamos ter a nossa força e coragem renovada diariamente. Ser forte no Senhor, buscar a Sua força, no início de cada dia – “os que esperam no Senhor renovarão as forças” (Isaías 40:31). Deus não transmite força para que nós armazenemos: Ele não me concederá força na segunda-feira de manhã para perdurar por uma semana. Não, tem que haver a renovação de nossa força, e a força deve ser proveniente do Senhor, por meio dos atos de fé, apropriando-se de Sua “plenitude”. Os inimigos que temos que enfrentar não podem ser superados pela sabedoria humana e poder. A não ser que prossigamos adiante para o conflito olhando continuamente para Cristo por todos os suprimentos de graça necessários, derivando toda a nossa vitalidade dEle, temos a certeza de ser derrotados."...


Fonte/tradução - O Estandarte de Cristo
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A Prática da Piedade - John Knox

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1514 – 1572


"...Portanto, queridos Irmãos, se anelais a vida vindoura, por necessidade devem exercitarem-se  a si mesmos no Livro do Senhor, vosso Deus. Que não haja nenhum dia que não recebais algum consolo da boca de Deus. Abram seus ouvidos, e Ele falará coisas deleitosas ao vosso coração. Não fechem seus olhos, antes com diligência contempleis que porção substanciosa vos é deixada no Testamento de vosso Pai. Que suas línguas aprendam a louvar a Sua terna bondade, em cuja, somente por misericórdia, vos chamou das trevas para a luz, da morte para a vida. Tampouco façais isto tão privadamente que não admita testemunhas. Não, irmãos, o Senhor Deus vos ordena que vocês governem suas casas em verdadeiro temor, e de acordo com a Sua Palavra. Dentro de suas casas, digo, em alguns casos, sóis bispos e reis, sua esposa, filhos e família são o vosso bispado e encargo. Disto se vos pedirá conta de quanto cuidado e diligência usastes para instruí-los no verdadeiro conhecimento de Deus, de como procurastes implantar virtudes e reprimir vícios. Portanto, digo, vocês devem fazê-los participantes da leitura, da exortação e da oração comuns, a qual deveria acontecer em cada casa pelos menos uma vez por dia. Mas, acima de tudo, queridos irmãos, procurem praticar diariamente e viver como manda a Palavra de Deus, e então vocês comprovarão que nunca ouvireis ou lerei o mesmo sem que obtenhais algum fruto. Creio que isto é o suficiente para os exercícios dentro de vossa casa."...

John Knox - A letter of Wholesome Counsel Addressed to His Brethren in Scotland - July 7, 1556

Fonte / tradução - OEstandarteDeCristo
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terça-feira, 3 de junho de 2014

A morte para o cristão é doce - Robert Murray M'Cheyne

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1813 – 1843

Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda."

"...Quão bem-aventurado é estar no leito de morte dos filhos de Deus. Quão diferente ele é do leito dos ímpios! Os ímpios, por vezes, morrem em agonia. Alguns têm sido conhecidos por clamar: “Perdido! Perdido! Perdido! Ó, eternidade! Ó, por meia hora para orar!” Alguns morrem em blasfêmia, amaldiçoando a Deus por suas dores e suas feridas. A maioria morre como um animal, sem qualquer pensamento ou cuidado, exceto pelo corpo: 'Porque não há apertos na sua morte, mas firme está a sua força. Como ovelhas são postos na sepultura; a morte se alimentará deles e os retos terão domínio sobre eles na manhã, e a sua formosura se consumirá na sepultura, a habitação deles' [Salmos 73:4; 49:14].

Como é doce, em comparação com estes, é a partida dos filhos de Deus! Eles dormiram em Jesus: 'Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo.'[2 Timóteo 4:6]. Paulo aqui compara isto: (1) Com o derramamento de uma oferta de bebida: 'E, ainda que seja oferecido por libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, folgo e me regozijo com todos vós' (Filipenses 2:17). Sentia-se tão inteiramente dedicado e entregue a Deus, que a sua morte foi como o derramamento da oferta do vinho, que já pertencia a Deus. (2) Como a partida de um navio: 'A hora da minha partida está próxima'. As coisas temporais eram como as cordas que o prendiam a este mundo, mas logo seu barco deveria desprender-se da costa, e navegar adiante, para o porto da glória, e ser ancorado para sempre."...

Robert Murray M'Cheyne - O Combate da Fé

Fonte - OEstandarteDeCristo

Outras obras AQUI.
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Apresentação do 'Prática da Piedade'

O testemunho da Escritura é de que a Piedade é proveitosa para todas as coisas, residindo nela a promessa da vida que é, e da vida que há de vir [cf. 1 Timóteo 4:7,8].

E o que é Piedade?
É a qualidade de uma determinada prática de vida relacionada a Santidade pessoal, contrária às paixões carnais e mundanismo [Tito 2:11-13; 2 Pedro 3:10-12]. A palavra no original Grego do Novo Testamento, traz consigo o significado de uma ordeira e boa resposta do coração em reverência ao Senhor Deus. Uma outra forma de definir Piedade é descrevê-la como uma atitude pessoal para com o Senhor Deus, na forma de uma vida cujo objetivo é honrá-lO e agradá-lO.

A Piedade é proveitosa para a vida agora, conduzindo-nos em Cristo para toda a paz para com Deus, que nEle se pode receber; regozijo no Senhor, em nosso espírito, com todo prazer e alegria em Deus, nosso bom Pai e Salvador; contentamento para com os atos da Providência do Senhor. A Piedade não nos conduzirá a prosperidade, boa reputação, amigos, saúde ou tranquilidade - nada disto é prometido para o Piedoso; mas, quão maior é a felicidade de sabermos que o Piedoso será ouvido pelo Senhor em suas orações, e terá alegria nEle desde agora e para sempre! Na Piedade há promessa e esperança, de Cristo, em quem se esconde a vida do Crente, de estar unido com Cristo agora e por toda eternidade.

Nas palavras de Thomas Watson, "Como a jóia está para o anel, assim a Piedade está para a alma, ornando-a aos olhos de Deus. A Razão nos faz humanos; a Piedade nos faz anjos sobre a Terra; pela Piedade nós 'tomamos parte da natureza Divina' [2 Pedro 1:4]. A Piedade é mui próxima da glória: é 'glória e virtude' [2 Pedro 1:3]. A Piedade é a Glória em forma de semente; e a Glória é a Piedade em flor."

Assim, cremos, está mais do que justificado nosso desejo e obra em dedicar este Blog a tudo o que for útil e exemplar para nos exortar e dirigir na Prática da Piedade. Oh, Senhor, ajuda-nos, sustenta-nos, guia-nos e frutifica este trabalho!

Teologia e Pregação Reformada Experimental

O que é Teologia e Pregação Reformada Experimental? Muitas vezes chamado de Calvinismo Experimental ou Calvinismo Experiencial, se refere a uma tal forma de religião, construída sobre a Escritura Somente, fundamentada em Cristo Jesus, na qual, buscando-se incessantemente a Glória de Deus em todas as coisas, se testa ou prova, se exercita no conhecimento prático de toda Doutrina Bíblica. Entendemos que há uma vital relação entre a Teologia Prática e a Piedade; como a Escritura diz, é desejável e há regozijo e benção no exercício do Conhecimento da Verdade que é segundo a Piedade [Tito 1:1].

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