terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Obediência a Deus - David Dickson

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1583-1663
...A verdadeira igreja visível, em cuja ordenanças de Deus são observadas, como Ele tem determinado, na qual a Sua palavra é puramente pregada, é a coisa mais linda que há debaixo do céu, pois nela há a glória de Deus estabelecida e manifesta mais claramente do que em toda a obra da mão do Senhor, além do céu ou da terra; portanto, é o lugar do templo do Senhor que aqui é tão altamente louvado, e Sião chamado de perfeição da beleza, por causa da glória de Deus  de diversas maneiras ali revelada. De Sião, Deus resplandeceu, diz ele, em relação à manifestação clara de Sua vontade, especialmente no assunto em questão: o dia do julgamento."...

David DicksonA Brief Explication of the Psalms (Salmo 50), Vol. 1, p.292.


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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Cantar salmos de Davi com espírito de Davi - Thomas Ford

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1598–1674
"......Apenas o próprio povo de Deus tem um conhecimento íntimo e experimental das gloriosas excelências e atributos de Deus, a saber, Seu poder, sabedoria, bondade, etc. Eles, unicamente, têm experimentado como são doces as promessas e providências do Senhor. Eles, e ninguém mais, sabem o que são os ofícios de Cristo em poder, e os frutos e benefícios deles. Eles, sabem o que significa ser resgatado da terra, da morte e do profundo inferno. Eles, exclusivamente, têm a experiência da misericórdia e da bondade amorosa do Senhor, apoiando-os, sustentando-os, e decretando tudo para o seu bem. Eles, somente, têm um sentimento vivo de suas enfermidades, pois, suspiram e gemem sob o peso de suas corrupções, são perturbados pela indisposição e indocilidade de seus corações. Estes, e tais como estes, que são tão inspirados e afetados, podem cantar os Salmos de Davi com o espírito de Davi. Outros podem cantar mais agradavelmente ao ouvido, contudo, fazem apenas melodia aos ouvidos do Senhor, que contempla o coração."...

Thomas Ford - Singing of Psalms the Duty of Christians Under the New Testament, p. 38-39

Membro da Assembleia de Westminster

Tradução: Fabio Martins



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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Motivos para o uso do Headcovering - Christopher Love

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1618 - 1651
...os anjos estão presentes conosco, perscrutando-nos nas assembleias de nossa igreja, quando adoramos a Deus. Enquanto, você adora e serve a Deus, os anjos estão contigo, contemplando-o, porém, não pode vê-los. Isto é indicado em 1 Coríntios. 11:10 "...Portanto, a mulher deve ter sobre a cabeça sinal de poderio, por causa dos anjos."... Alguns referem-se a esta palavra (anjos) como ministros, que em outros lugares são chamados de anjos, contudo, entendemos que, são os próprios anjos, porque, eles se deleitam nas coisas do Evangelho. Aqui, o apóstolo Paulo fala de mulheres, vindo ao culto sem cobertura. Por que? Por causa dos anjos, não por causa dos ministros. Trata-se dos anjos do céu, logo, as mulheres devem ter prudência em como vêm à igreja, porque, os anjos são espectadores e observam como você se comporta, eles são companheiros na adoração a Deus, nas assembleias da igreja. Portanto, isto deve fazê-lo ter diligência em seu comportamento; pois, mesmo que eles não conheçam seu coração, ainda, observam seu comportamento, enquanto, você vem à presença de Deus.”...

Christopher LoveA Treatise of the Angels - (The Dejected Soul’s Cure - Soli Deo Gloria, 2001)

Tradução: Joelson Galvão Pinheiro

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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Motivos para o uso do Headcovering - John Lighfoot

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1602 – 1675
...Portanto, o Apóstolo requer o uso da cobertura, pelas mulheres, no culto religioso, pela mesma noção e razão que, os homens assim o faziam, a saber, por pensarem que, assim, prestavam reverência a Deus. Certamente, isto deve ser necessário, visto que, ele exorta as mulheres ao uso da cobertura e o reprova nos homens. Com este argumento, fica claro que, ele censura o costume contrário e a tolice do homem; como se tivesse dito: vós não considerais que, o homem é 'doxa theo' (a glória de Deus), porém, a mulher é a 'doxa andro' (a glória do homem), porque, assim, a mulher foi feita para o homem, e, este é o cabeça da mulher. Quão absurdo é que, os homens devam usar a cobertura, quando oram, demonstrando falta de reverência e vergonha diante de Deus, e, quanto à mulher não usá-lo, cuja a glória é menor?”...




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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Motivos para o uso do Headcovering - William Greenhill

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1591–1671 
...Eles (os anjos) reverenciam a grandeza e a majestade de Cristo. Embora eles sejam grandes e gloriosos, eles ainda veem uma distância tão grande entre eles mesmos e Cristo, que eles cobre suas faces e seus corpos (Isaías 6). Eles não vêm à Sua presença de maneira rude, mas com grande respeito e reverência. Assim como Deus deve ser reverenciado por todos que estão com Ele (Salmo 89:7), também Cristo é reverenciado pelos anjos que estão com Ele. As mulheres devem usar o véu nas assembleias por causa dos anjos (1Coríntios 10:11), para mostra reverência e sujeição a eles que estão presentes; e os anjos estão cobertos para mostrar sua reverência e sujeição a Cristo. É uma honra para os anjos, que em reverência a eles, as mulheres devem estar cobertas; e é uma grande honra para Cristo, que os anjos reverenciam e adoram a Ele.”...



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terça-feira, 30 de outubro de 2012

Qualificações para os Magistrados Civis - Heinrich Bullinger

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1504 - 1575

...Moisés, em Deuteronômio, disse ao povo: “Tomai-vos homens sábios e entendidos, experimentados entre as vossas tribos, para que os ponha por chefes sobre vós”. ( Deuteronômio  1.13) Aqui o sábio Moisés exige três coisas naqueles que serão escolhidos para serem magistrados na nação. Primeiro, diz ele, que sejam sábios. Portanto, que sejam ordenados como magistrados aqueles que são amigos de Deus e da verdadeira religião; que sejam sábios e não tolos idiotas. Segundo, precisam ser homens entendidos; isto é, homens que têm experiência, que por com muito exercício cuidando das coisas, possuem a capacidade de lidar com todos os casos em concordância com a Lei. Além disso, precisam ser homens experimentados, cuja vida e reta conduta são, por suas obras, perfeitamente provadas e suficientemente testemunhadas pelo povo. E, por último, precisam ser de tal forma que transmitem autoridade e não desprezados como malandros e cafajestes vis.”...


Tradução: Frank Brito

Bibliografia original - AQUI

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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Sobre o uso de instrumentos no culto - João Calvino

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1509 - 1564

...instrumentos musicais celebrando os louvores a Deus seriam não mais adequados do que o queimar de incenso, o acender de candeeiros, e a restauração de outras sombras da Lei. Os Papistas, portanto, têm imbecilmente tomado isto emprestado, como também muitas outras coisas, dos judeus. Homens que são afeiçoados à pompa externa podem se deleitar naquela barulheira; mas a simplicidade que Deus nos recomenda pelos apóstolos é muito mais agradável a Ele....






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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

O Santo Dia do Senhor - Robert Murray M'Cheyne

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1813 – 1843
“Quantos podem saber através disso, que nunca estarão no Céu! Uma palha na superfície pode dizer que caminho a correnteza está seguindo. Você odeia um santo dia do Senhor? É um tipo de inferno para você, estar com aqueles que estritamente guardam o dia do Senhor? O escritor dessas linhas já se sentiu como você. Você não descansa e fica preocupado. Você diz: “Quando este dia vai acabar para que possamos vender cereal?” (Amós 8:5). Ah, logo vai acabar e você estará no inferno. Inferno é o único lugar para você. O Céu é um longo santo dia do Senhor sem fim. Não há Sabbaths no inferno.” 

Robert Murray M'Cheyne - I Love the Lord’s Day” - Sermon of 1844 (publicado com título "Eu amo o Dia do Senhor", sob a tutela do Instituto Malleus Dei)

Tradução: Joelson Galvão Pinheiro

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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Sobre a ordem e decência no culto - David Dickson

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1583 - 1663

"Se alguém não foi movido por estes argumentos (1Cor 11:1-16), mas contende, o Apóstolo se opõe as suas contenciosas apologias, o costume recebido e estabelecido pelos Judeus e pelo resto das Igrejas: Outras Igrejas não têm tal costume, de que uma mulher deve se apresentar nas assembleias públicas com suas cabeças descobertas e o homem com sua cabeça coberta. Portanto seu costume não concordando com a decência, quer de acordo com o uso natural, quer de acordo com as igrejas, é totalmente inadequado."


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sábado, 29 de setembro de 2012

Quanto a Salmodia Exclusiva - William Romaine

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1714-1795
“‘O quê?!’ dizem alguns, ‘é ilegal cantar composições humanas na Igreja? Como pode ser isto? Por que, eles a cantam em tal e tal lugar; grandes e bons homens, sim, e vívidos ministros também as cantam. Você quer agora julgá-los?’ Coisa odiosa é fazer juízo de outros, exceto se para magnificar a graça de Deus. Qual é meu parecer? Eu não diria isto contra ninguém em assuntos indiferentes. Eu desejo ser compassivo com as fraquezas dos homens, porque eu desejo a mesma indulgência para comigo. Mas, no presente caso, a Escritura, que é a única regra de julgamento, não é indiferente. Deus nos deu uma larga coleção de hinos, e nos ordenou cantá-los na Igreja, e prometeu sua benção sobre o cântico deles. Nenhum respeito deve ser prestado aqui a nomes ou autoridades, ainda que sejam as maiores da terra, porque ninguém pode disputar com a ordem de Deus, e ninguém, por sua vontade, pode compor hinos para serem comparados aos Salmos de Deus. Eu quero saber qual o nome daquele que pretende criar melhores hinos do que o Espírito Santo. Sua coleção se basta; não requer acréscimo. Ela é tão perfeita quanto seu autor, e não é passível de implementação. Por que alguém, aqui, poria na cabeça de sentar e escrever hinos para serem usados na Igreja? Isto é simplesmente o mesmo caso de alguém que resolvesse escrever uma nova Bíblia, não só melhor do que a antiga, mas de tal maneira melhor que poderíamos deixar a antiga de lado. Que blasfêmia! E, contudo, nossos negociantes de ‘hinos do Paraguai’, inadvertidamente eu espero, tem chegado muito perto da blasfêmia; porque eles tiraram os Salmos, introduziram seus próprios versos na Igreja, cantam seus versos com grande deleite, e, imaginam ter com isso grande proveito; embora a prática esteja em oposição direta ao mandamento de Deus, e, portanto, provavelmente não possa ser acompanhada da benção dEle.”


William Romaine - An Essay on Psalmody - Extraído do texto "Glória e Suficiência dos Salmos para o Cântico" disponibilizado no Projeto Os Puritanos

Fonte: http://www.cprf.co.uk/quotes/glorysufficiencypsalms.htm
Tradução: Márcio Santana Sobrinho

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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

O cristão e a responsabilidade com os filhos - William Gurnall

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1617 – 1679
"Vocês também falham consigo mesmos quando deixam seus filhos em um estado de ignorância, amontoando sobre si mesmos as consequências dos pecados deles além dos seus próprios. Quando uma criança quebra um dos mandamentos de Deus, é pecado dela; mas também é do seu pai se ele nunca a ensinou sobre qual era o mandamento de Deus. Filhos maus tornam-se cruzes pesadas para seus pais. Quando um pai ou uma mãe tem que investigar a fonte da maldade até chegar à sua negligência em treinar a criança, cruz é posta sobre cruz e a carga torna-se insuportável. Pode haver maior pesar nesta vida do que ver seu próprio filho correndo a toda velocidade para o inferno, e perceber que foi você quem o equipou para a corrida? Oh, faça o seu melhor enquanto eles são jovens e estão sob seu cuidado constante, para ganhá-los para Deus e colocá-los na estrada que conduz para o céu.

Ainda mais importante, você falha com o próprio Deus quando cria uma criança ignorante. As Escrituras falam daqueles que detêm a verdade pela injustiça (Romanos 1:18). Entre outros, isso inclui aqueles pais que escondem o conhecimento da salvação dos seus filhos. Qual é o pai que roubaria a casa do seu próprio filho? No entanto é isso que você faz quando negligencia a educação espiritual dele. Porque você guarda em seu próprio bolso o talento de ouro que Deus pretendia que você desse a seu filho. Se você não deixar nenhuma herança piedosa, o que acontecerá quando você morrer, e a verdade do evangelho for enterrada ao lado de seus ossos apodrecidos?

Se você é filho de Deus, então seus filhos usufruem de uma relação mais íntima com o Pai celestial do que as crianças dos incrédulos. Deus espera que você crie seus filhos assim como você foi criado, e proteja-os, a todo custo, da educação do diabo. Treinar seus filhos nos caminhos do Senhor não é uma recomendação casual. Sua recusa em obedecer, seja deliberadamente ou por negligência, será recompensada com um salário extremamente amargo quando você se levantar diante do Rei dos reis no dia do julgamento."



Tradução: Juliano Heyse
Fonte: Bom Caminho

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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

O Ministério Pastoral - João Calvino

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1509-1564

"Que os pastores enfrentem todas as coisas sem medo, por meio da Palavra de Deus, da qual foram constituídos administradores. Que eles reúnam todo o poder, toda a glória e excelência do mundo a fim de conferir a  primazia à divina majestade desta Palavra. Que, por meio dela, comandem a todos, desde a pessoa mais notável até a mais simples. Que  edifiquem o corpo de Cristo. Que devastem o reino de Satanás. Que apascentem as ovelhas, matem os lobos, instruam e exortem os rebeldes. Que juntem e separem, que clamem com veemência, se for necessário, mas que façam todas as coisas de acordo com a Palavra de Deus."

João Calvino - John Calvin’s sermons on Galatians. - (retirado do livro "A Arte Expositiva de João Calvino" - Editora Fiel - p.37-38)


Esse livro pode ser adquirido na LIVRARIA SPIROS.
Especializada em Literatura Reformada e do Puritanismo


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terça-feira, 4 de setembro de 2012

Negligência - John Owen

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1616 – 1683

"... No caso de algumas pessoas, sua negligência em não pensar acerca de Deus surge do fato de que estão ocupadas demais com suas cobiças (Filipenses3:19)...."

John Owen - Pensando Espiritualmente - Editora PES - p.39




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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O combate cristão - Lewis Bayly

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1565-1631

"Empenhe-se diariamente em enxergar cada vez mais a sua miséria através da sua incredulidade, do seu amor-próprio e das suas voluntárias infrações das leis de Deus. Esforce-se também para ver tão bem sua necessidade da misericórdia de Deus, através dos méritos da paixão de Cristo, que, se lhe perguntarem: qual é a criatura mais vil da terra? - sua consciência possa responder: sou eu, por causa dos meus grandes pecados. E se, por outro lado, lhe perguntarem: que é que você considera a coisa mais preciosa do mundo? - seu coração possa responder: uma gota do sangue de Cristo para lavar e eliminar os meus pecados."


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Especializada em Literatura Reformada e do Puritanismo
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terça-feira, 21 de agosto de 2012

O Guerreiro Cristão - Isaac Ambrose

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“Evite a ociosidade, pois este é o terreno ideal para as imundas ervas daninhas do pecado crescerem. Pensamentos vis raramente ocorrem quando a alma está utilmente engajada. Um homem que é diligente no seu chamado têm ocupações para seus pensamentos; mas, se um homem é ocioso, o diabo, rapidamente, arruma alguma ocupação para ele. Assim como um poço fica imundo por si mesmo, cheio de sapos e bichos, assim é com o coração que não está engajado em algo bom, é o lugar certo para o diabo gerar pensamentos vis e paixões imundas. Os habitantes de Sodoma não eram piores que os outros homens por natureza, mas eles cresceram numa terra rica e fértil, viveram à vontade na ostentação, e, portanto, se entregaram a todas as abominações.”

Isaac Ambrose - The Christian Warrior - p.101
Tradução - Joelson Galvão Pinheiro

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terça-feira, 14 de agosto de 2012

Oração de Calvino

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"Conceda, Todo-Poderoso Deus, que, visto como quase o mundo inteiro afrouxa de modo tal as rédeas à licenciosidade que não hesita em desprezar ou considerar como de valor nenhum a tua sagrada palavra. Permita, ó Senhor, que mantenhamos reverência tal como a justamente devida a ela e a teus santos oráculos e sejamos assim movidos sempre que tu te dignares a te dirigir a nós, para que, estando devidamente humilhados, sejamos por fé alçados ao céu, e paulatinamente, por esperança, alcancemos aquela glória que até agora nos está oculta. E, ao mesmo tempo, de modo submisso, refreemo-nos para que façamos sabedoria nossa obedecer a ti e a realizar o teu serviço, até que nos recolhas em teu reino, onde seremos participantes de tua glória, mediante Cristo nosso Senhor. Amém."

Joao Calvino -  "Comentário sobre Joel"

Outros Comentários:
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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

O verdadeiro cristão - Jonathan Edwards

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"O verdadeiro cristão é totalmente diferente. Está constantemente procurando a Deus. De fato, "Aqueles que buscam a Deus" é uma das formas em que a Bíblia descreve os verdadeiros crentes. "Vejam isso os aflitos, e se alegrem: quanto a vós outros que buscais a Deus, que o vosso coração reviva" (Salmo 69:32). "Folguem e em ti se rejubilem todos os que te buscam" (Salmo 70:4). As Escrituras delineiam a procura e a diligência do cristão como algo que ocorre principalmente depois de sua conversão. As Escrituras estão tratando daqueles que já são cristãos, quando fala sobre correr a corrida, lutar com principados e poderes, levar avante, continuar em oração, clamar a Deus dia e noite. Infelizmente, muitos hoje caíram num modo de falar não bíblico, como se todas as suas lutas e diligências fossem antes de suas conversões e agora, como cristãos, tudo é paz e tranqüilidade.

Sem dúvida, alguns hipócritas dirão que constantemente procuram mais de Deus, de Cristo e da santidade, mas um hipócrita não procura, de fato, coisas espirituais, por amor a elas mesmas. Ele sempre tem uma razão centrada em si mesmo. Ele quer melhores experiências espirituais pela auto-confiança que trazem, ou porque lisonjeiam-no como um favorito de Deus. Quer sentir o amor de Deus por ele, em vez de ter maior amor por Deus. Por saber que os verdadeiros cristãos devem ter certos desejos, ele os imita. Entretanto, um desejo por experiência, ou por um sentimento do amor de Deus, ou pela morte e o céu, não são os sinais mais confiáveis de um verdadeiro cristão. O melhor sinal é um desejo por um coração mais santo e uma vida mais santa."

Jonathan Edwards - A treatise concerning religious affections (publicado com o título - A Genuína experiência espiritual)



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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

João Calvino - Sobre a Salmodia

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"Por que a escolha dos salmos

O que deve ser feito, então? Usarmos músicas não somente honestas, mas também santas, que nos sirvam de estímulo para que oremos e adoremos a Deus, e para que meditemos sobre sua operação para que o amemos, temamos, honremos e glorifiquemos. E, também, o que disse Sto. Agostinho é verdade: que ninguém é capaz de cantar dignamente a Deus, a não ser [que cante] aquilo que já recebeu dele. Portanto, quando buscarmos profundamente, e procurarmos aqui e acolá, jamais conseguiremos encontrar canções melhores e mais adequadas a esse propósito que os Salmos de Davi, que o Espírito Santo falou e compôs através dele. E, além disso, quando os cantamos, estamos certos de que Deus no-los põe na boca, como se ele mesmo estivesse cantando através de nós para exaltar a sua glória. Donde vem a exortação de Crisóstomo a que, tanto homens como mulheres e crianças pequenas se acostumem a cantá-los, a fim de que isso sirva de uma espécie de meditação para que nos associemos à companhia dos anjos."

João Calvino - “Calvin’s Preface to the Psalter”, trad. para o inglês do prefácio em Les Pseaumes mis en rime francoise par Clément Marot et Théodore de Béze. Mis en musique a quatre parties par Claude Goudimel. Par les héritiers de Francois Jacqui (1565).


Tradução: Lucas G. Freire


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terça-feira, 24 de julho de 2012

Ética Cristã - Richard Baxter

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"18. Lembrem-se de que os maiores santos e apóstolos nunca puderam agradar o mundo, nem escapar das suas censuras, calúnias e crueldades. Não; nem mesmo o próprio Jesus escapou. E vocês acreditam honestamente que podem agradá-lo melhor que Cristo e seus santos puderam? Vocês não têm a sabedoria que Cristo tinha para agradar aos homens e evitar ofensas. Vocês não possuem a perfeita inocência e ausência de culpa que Cristo tinha. Vocês não podem curar as doenças e enfermidades deles, e fazer a eles aquele bem que poderia agradá-los e ganhá-los, como Cristo fez. Vocês não podem convencer e constranger a eles para que os reverenciem por seus muitos milagres como Cristo fez. E será que vocês podem imitar um padrão tão elevado como o estabelecido pelo santo, paciente, amoroso e infatigável apóstolo Paulo? Se não podem, como poderão agradar àqueles que não se satisfizeram com tais inimitáveis obras de amor e poder? Quanto mais Paulo amava alguns de seus ouvintes, menos ele era amado. Eles o consideraram um inimigo por lhes dizer a verdade. Apesar de ele ter se tornado todas as coisas para todos os homens, ele apenas pôde salvar alguns e agradar alguns. E o que são vocês para que sejam mais bem sucedidos que ele?"




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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Eternos alunos - João Calvino

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"Todos devemos ser alunos das Sagradas Escrituras até ao fim, e igualmente aqueles designados para proclamar a Palavra. Se subimos ao púlpito, é sob esta condição: que aprendamos enquanto ensinamos aos outros. Não estou falando aqui apenas para que me ouçam, mas eu também, de minha parte, devo ser um aluno de Deus, e a palavra que sai de meus lábios deve ser benéfica para mim mesmo, do contrário, ai de mim! Os mais habilidosos com as Escrituras são tolos, a menos que reconheçam que precisam de Deus como seu professor todos os dias de sua vida."

João Calvino - Art of John Calvin's Expository - publicado com o título: Arte Expositiva de Joao Calvino - Editora Fiel
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quarta-feira, 11 de julho de 2012

Adoração - J.C.Ryle

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1816 - 1900

A adoração do cristão deve ser dirigida a Deus pela mediação de Cristo, somente.

"Está escrito com clareza: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim [Cristo]” (Jo 14.6). Está dito a respeito dos cristãos que eles são pessoas que “se chegam a Deus” por meio de Cristo (Hb 7.25). O Ser todo-poderoso com quem temos de nos relacionar é um Deus de amor, bondade, misericórdia e compaixão infinitos. “Deus é amor”, mas também é verdade que Ele é um Ser de justiça, santidade e pureza infinitas, um Ser que tem ódio infinito para com o pecado e não pode tolerar o que é mau. Ele é o mesmo Deus que expulsou os anjos do céu, destruiu o mundo com um dilúvio e queimou totalmente Sodoma e Gomorra. Aquele que presume negligentemente que pode se aproximar de Deus sem a expiação e o Mediador que Deus designou, descobrirá que sua adoração é vã. “O nosso Deus é fogo consumidor” (Hb 12.29)."

J.C.Ryle - Adoração, Prioridade, Princípios e Prática - Editora Fiel


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quarta-feira, 4 de julho de 2012

Pecado, Pecadores e Arrependimento - John Gill

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"...Os sujeitos do arrependimento são os pecadores, e somente eles. Adão, em seu estado de inocência, não tinha necessidade de arrependimento. Como não pecava, não havia pecado do qual ele tinha de se arrepender. Aqueles que, em suas considerações, imaginam-se perfeitamente justos e sem pecado não têm necessidade de arrependimento. Por isso, Cristo disse: “Não vim chamar justos, e sim pecadores ao arrependimento” (Mt 9.13).

(a) Todos os homens são pecadores; todos descendem de Adão por geração natural. Toda a posteridade de Adão estava nele; e, representados por ele quando pecou, todos pecaram nele. O pecado de Adão lhes foi imputado e possuem uma natureza corrupta que legaram dele. Por isso, são transgressores desde o ventre e culpados de pecados e transgressões atuais. Assim, todos necessitam de arrependimento, incluindo aqueles que se acham justos e desprezam os outros como menos santos do que eles mesmos. Esses acham que não necessitam de arrependimento, mas isso não é verdade. E não somente eles, mas também aqueles que estão no melhor senso de seu pecado precisam do arrependimento diário, visto que pecam continuamente em tudo que fazem.

(b) Os homens de todos os povos, judeus e gentios, são os sujeitos do arrependimento. Todos estão debaixo do pecado, sob o seu poder, envolvidos em sua culpa e sujeitos à sua punição. Deus ordena que “todos, em toda parte, se arrependam” (At 17.30). Durante o tempo em que João Batista e nosso Senhor estiveram na terra, a doutrina do arrependimento foi pregada somente aos judeus. Mas depois da ressurreição de Cristo, Ele instruiu seus apóstolos e ordenou que “em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém” (Lc 24.47). Em conseqüência disso, os apóstolos exortaram primeiramente os judeus e, depois, os gentios a se arrependerem. E, de modo específico, o apóstolo Paulo testificou “tanto a judeus como a gregos o arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo” (At 20.21).

(c) Os homens são os sujeitos do arrependimento somente nesta vida. Quando esta vida terminar, acabar-se a dispensação do evangelho e Cristo vier pela segunda vez, a porta do arrependimento e da fé se fechará. Não haverá mais lugar para o arrependimento, nem meio de arrependimento, nem sujeitos capazes de realizá-lo. Quanto aos santos no céu, eles não precisam de arrependimento. Quanto aos ímpios no inferno, eles estão em desespero total e são incapazes de se arrependerem para a vida... Embora haja choro e ranger de dentes ali, não há arrependimento. Por isso, o rico que estava no inferno desejou que Lázaro fosse enviado a seus irmãos vivos, esperando que, por meio da ida de um dentre os mortos, para alertá-los sobre o lugar. Ele sabia que seus parentes nunca se arrependeriam ali, se não o fizessem na vida presente, antes de irem para aquele lugar. Portanto, o arrependimento não dever ser procrastinado."

John Gill - A Complete Body of Doctrinal Divinity Deduced from Sacred Scripture, reimpresso por The Baptist Standard Bearer.

Traduzido por: Wellington Ferreira
Copyright© Editora FIEL 2009.
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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Oração - João Calvino

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"Seja esta, pois, a primeira lei de correta e apropriadamente a regular a oração: que estejamos preparados com tal disposição de mente e coração, como convém àqueles que entram em conversação com Deus. Com efeito, isso conseguiremos quanto à mente, se desembaraçada de cuidados e cogitações carnais, pelos quais ela possa ser afastada ou detraída da reta e pura contemplação de Deus, não apenas se devote toda à oração, mas também, até onde puder agir assim, seja elevada e projetada acima de si própria."

João Calvino - Institues of Christian religionAs Institutas ou Tratado da Religião Cristã - Vol.3 - Edição Clássica
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segunda-feira, 18 de junho de 2012

Um guia seguro para o céu - Joseph Alleine

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A vida e a prática

"O novo homem segue um novo curso (Efésios 2:2-3). Sua conversão é celestial (Filipenses 3:20). Mal Cristo o chama, através de Sua graça eficaz, imediatamente ele se torna um seguidor. Após lhe dar um novo coração e escrever Sua lei em sua mente, daí em diante o homem anda nos Seus caminhos e guarda os Seus mandamentos.

Embora o pecado possa habitar nele - um hóspede verdadeiramente enfadonho e indesejável - já não tem domínio sobre ele. Tem agora os frutos da santidade e ainda que cometa muitos erros, a lei e a vida de Jesus são os seus padrões e nutrem nele um sincero respeito por todos os mandamentos de Deus. Ele se sensibiliza ante os mínimos pecados e os menores deveres..."

Joseph Alleine - An alarme to the unconverted (publicado com o título "Um guia seguro para o céu") p.43

Esse livro pode ser adquirido na LIVRARIA SPIROS.
Especializada em Literatura Reformada e do Puritanismo



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segunda-feira, 11 de junho de 2012

A vida de David Brainerd - Jonathan Edwards

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ORAÇÃO, MEDITAÇÃO e JEJUM

"3 de Janeiro. Na Maior parte do dia dediquei-me a escrever; e passei algum tempo em outras atividades necessárias. Mas o meu tempo escoa-se tão depressa que me espanto quando reflito a respeito e vejo quão pouca coisa faço. Minha vida solitária não faz as horas passarem vagarosamente. Quantos motivos de gratidão tenho por causa de minha vida isolada! Já percebi que não levo e nem posso levar, ao que parece, uma vida cristã, quando estou longe de casa, e também não posso passar algum tempo em práticas como devoção, conversação cristã e meditação séria, como deveria fazer. As semanas em que sou forçado a ficar fora de casa, a fim de aprender a língua dos índios, são para mim dias de ansiosidade e esterilidade, sem poder apreciar direito as coisas divinas; sinto-me como um estrangeiro diante do trono da graça, pela falta de retiros espirituais mais frequentes e contínuos. Mas quando volto para casa e me dedico à meditação, à oração e ao jejum, uma cena nova descortina-se diante de minha mente e minha alma anela por mortificação, auto-negação, humildade e divórcio de todas as coisas deste mundo. Nesta noite, meu coração esteve um tanto cálido e fervoroso em oração e meditação, de tal modo que eu recusava entregar-me ao sono. Continuei nesses deveres até cerca de meia noite."








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segunda-feira, 4 de junho de 2012

Genuína Experiencia Espiritual - Jonathan Edwards

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O FRUTO DAS VERDADEIRAS EMOÇÕES ESPIRITUAIS É A PRÁTICA CRISTÃ

A prática cristã significa três coisas:
(i) O verdadeiro cristão dirige todos os aspectos de seu comportamento por regras cristãs.
(ii) Faz do viver santo a maior preocupação de sua vida. É seu trabalho e ocupação sobre todas as outras coisas.
(iii) Persevera nessa ocupação constantemente, até o final de sua vida.

Vamos estabelecer esses três pontos pelas Escrituras.
(i) O verdadeiro cristão procura conformar cada área de sua vida às regras da Palavra de Deus. "Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando" (Jo. 15:14). "E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro ... Filhinhos, não vos deixeis enganar por ninguém; aquele que pratica a justiça é justo, assim como ele é justo" (1 Jo. 3:3,7). "Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem os impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus" (1 Cor 6:9-10). "Ora, as obras da carne são conhecidas, e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, como já outrora vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam" (Gl 5:19-21).Esse comprometimento com a obediência total não significa uma mera esquivança negativa das práticas do mal. Significa também obedecer positivamente os mandamentos de Deus. Não podemos dizer que alguém é um verdadeiro cristão somente por não ser um ladrão, mentiroso, blasfemador, bêbado, sexualmente imoral, arrogante, cruel e violento. Também deve ser positivamente temente a Deus, humilde, respeitoso, gentil, pacificador, perdoador, misericordioso e amorável. Sem essas qualidades positivas, não está obedecendo às leis de Cristo.

(ii) O verdadeiro cristão faz do viver santo a principal ocupação de sua vida. O povo de Cristo não só faz boas obras, são zelosos por boas obras (Tt 2:14). Deus não nos chamou para a ociosidade, e sim para trabalhar e labutar para Ele. Todos os verdadeiros cristãos são bons e fiéis soldados de Jesus Cristo (2 Tm 2:3). Lutam o bom combate da fé de modo a apossar-se da vida eterna (1 Tm 6:12). Os que estão numa corrida, todos correm, mas somente um recebe o prêmio; pessoas preguiçosas e negligentes não correm de modo a obter aquele prêmio (1 Cor 9:24). O verdadeiro cristão coloca toda a armadura de Deus, sem a qual não resiste aos dardos inflamados do maligno (Ef 6:13-17). Esquece as coisas que estão para traz e procura pelas que estão adiante, avançando para a meta, visto ser este o único modo de obter o prêmio do chamado de Deus para o alto, em Cristo Jesus (Fl 3:13-14). Preguiça em servir a Deus é tão condenável quanto rebelião aberta; o servo preguiçoso é um mau servo e será lançado nas trevas exteriores com os inimigos declarados de Deus (Mt 25:26,30).Isso mostra que um verdadeiro cristão é alguém diligente, fervoroso e comprometido em sua religião. Como é colocado em Hebreus: "Desejamos, porém, continue cada um de nós mostrando até ao fim a mesma diligência para a plena certeza da esperança; para que não vos torneis indolentes, mas imitadores daqueles que, pela fé e pela longanimidade, herdam as promessas" (Hb 6:11-12).

(iii) O verdadeiro cristão persevera em sua obediência a Deus através de todas as  dificuldades enfrentadas, até ao fim de sua vida. As Escrituras ensinam de modo completo que a verdadeira fé persevera; vejam, por exemplo, a parábola do semeador (Mt 13:3-9, 18-23).
O ponto central enfatizado pelas Escrituras na doutrina da perseverança é que o verdadeiro cristão mantém-se acreditando e obedecendo, a despeito dos vários problemas que encontra. Deus permite que esses problemas surjam nas vidas das pessoas que se proclamam cristãos a fim de testar a verdade de sua fé. Então torna--se claro para eles, e 
muitas vezes para os outros, se realmente estão levando a sério seu relacionamento com Cristo. Esses problemas são às vezes de ordem espiritual, como uma tentação particularmente sedutora. Às vezes as dificuldades são de ordem externa, como os insultos, zombaria e perda de posses a que nosso cristianismo possa nos expor. O sinal do verdadeiro cristão é que ele persevera através desses problemas e dificuldades, mantendo-se leal a Cristo.

Jonathan Edwards - A treatise concerning religious affections (publicado com o título - A Genuína experiência espiritual)

















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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Richard Baxter - O Descanso Eterno dos Santos

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MEDITANDO SOBRE O CÉU

"Trabalhe para conhecer o céu como a única felicidade, e também para que seja a sua felicidade. Embora o conhecimento da maravilha e da adequação possa incitar aquele amor que trabalha por meio do desejo, ainda assim precisa haver o conhecimento de nosso interesse ou propriedade para estabelecer um trabalho contínuo de nosso amor de complacência. Podemos confessar que o céu é a melhor condição, embora possamos nos sentir desesperados ao desfrutá-lo, e podemos desejá-lo e buscá-lo, se percebermos que a obtenção dele é proveitosa e possível; mas jamais nos regozijaremos de forma deleitosa nele até que sejamos persuadidos de que nossa posição ali está garantida. [...] Ó, cristãos, não descansem, portanto, até que possa dizer que esse descanso é seu; não se sente sem ter certeza; fique sozinho e questione-se; traga seu coração para a corte de julgamento; force-o a responder os interrogatórios que você lhe faz; estabeleça, de um lado, as condições do evangelho e as qualificações dos santos, e, de outro lado, seu desempenho em relação a essas condições e qualificações de sua alma, para depois julgar o quanto elas estão próximas. Você tem diante de você a mesma Palavra, aquela por meio da qual deverá ser julgado no grande dia, para julgar por si mesmo agora; faça essas questões agora para si mesmo. Ali você poderá ler os artigos segundo os quais será julgado. [...] Portanto, estabeleça o fundamento do julgamento de forma sábia e ponderada; prossiga nesse trabalho de forma deliberada e metódica; continue com ele até chegar a um resultado firme e diligente; não permita que seu coração escape e saia antes do julgamento, mas faça-o ficar até ouvir sua sentença. Se uma, duas ou três tentativas não forem suficientes, nem alguns dias de interrogatório não o levarem a um resultado, prossiga nessa responsabilidade de forma diligente e incansável e não desista até que o trabalho esteja completo, até que possa dizer se você é, ou não, um membro de Cristo; se esse descanso lhe está, ou não, garantido. Assegure-se de não descansar em incertezas obstinadas. Se você mesmo não pode realizar bem essa responsabilidade, peça ajuda de pessoas preparadas e habilidosas. Procure seu ministro, se ele for um homem de experiência; ou peça a um amigo capaz e experiente; fale abertamente de seu caso e peça para que eles lidem com o assunto com sinceridade; continue a agir desse modo até que tenha certeza. Observe que podem restar algumas dúvidas; mas, ainda assim, você deve ter tanta certeza a ponto de conhecê-las a fundo para que elas não interfiram em sua paz. [...]"

Richard Baxter - The Saints' Everlasting Rest (publicado com título "O Descanso Eterno dos Santos" p.194-195)

Esse livro pode ser adquirido na LIVRARIA SPIROS
Especializada em Literatura Reformada e do Puritanismo




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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Robert Murray M'Cheyne - Eu amo o Dia do Senhor

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PORQUE É UMA RELÍQUIA DO PARAÍSO E UM TIPO DO CÉU.

O primeiro Sabbath alvoreceu num paraíso sem pecado. Quando Adão foi criado à imagem o seu Criador, ele foi colocado no jardim para cultivá-lo e mantê-lo. Sem dúvida, isso lhe tirou muita energia. Fazer o luxurioso vinho, juntar as frutas da figueira e manuseá-las, conduzir a água para as árvores frutíferas e para as flores, exigiu dele todo seu tempo e toda a sua habilidade. O homem nunca foi feito para ficar à toa. Quando chegava o dia de Sábado, seus instrumentos rurais eram postos de lado e o jardim já não era sua prioridade. Sua calma e sua mente pura enxergavam além das coisas que se podiam ver até o mundo das realidades eternas. Ele andou com Deus no jardim, buscando o conhecimento mais profundo de Jeová e de Seus caminhos; seu coração ardeu mais e mais com o santo amor, e seus lábios  transbordavam de louvor seráfico. Mesmo no paraíso, o homem precisou do Sabbath. Sem ele, o próprio Éden seria incompleto. Quão pouco eles conhecem as alegrias do Éden, o deleite de um andar santo e bem próximo de Deus! Quem arrancaria da Escócia esta relíquia de um mundo sem pecado?! É também um tipo do Céu. Quando um crente põe de lado seus cuidados e afazeres deste mundo e vem para a casa de Deus, é como a manhã da ressurreição, o dia em que sairemos da grande tribulação e entraremos na presença de Deus e do Cordeiro. Quando ele ouve a Palavra pregada e escuta a voz do pastor guiando e  alimentando sua alma, isso o lembra do dia em que o Cordeiro que está no meio do trono, irá alimentá-lo e guiá-lo para as fontes de água viva. Quando ele participará dos salmos de louvor, isso o lembra do dia em que suas mãos irão tocar na harpa de Deus – onde as congregações não se dividem e os Sabbaths não têm fim.

I Love the Lord’s Day” - Rev. Robert Murray M'Cheyne - Sermon of 1844 (publicado com título "Eu amo o Dia do Senhor", sob a tutela do Instituto Malleus Dei)

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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Richard Baxter - Medita essas coisas

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EM QUE MEDITAR

Considere que ele é todo-poderoso, e que não há resistência ou oposição que possa sobrepor-se a Ele. Em um piscar de olhos, Ele pode arrancar tua alma culpada do teu corpo, e lançá-la aonde o pecado se sente mais à vontade. Uma palavra de sua boca pode colocar o mundo inteiro contra  ti, bem como a tua própria consci6encia. Um franzir de sua face pode te atirar no inferno; e se Ele for teu inimigo, não importa quem seja teu amigo, pois o mundo inteiro não pode te salvar se Ele te condenar. São abençoados aqueles que Deus abençoa, e são realmente amaldiçoados aqueles que Ele amaldiçoa. Ele é desde a eternidade, mas tu és, por assim dizer, desde ontem. A tua existência procede dEle; a tua vida está sempre na Sua mão; tu não podes viver uma hora sem o Senhor, não podes respirar sem Ele, nem pensar um pensamento sem Ele, nem falar uma palavra sem Ele, nem mover um pé ou uma mão sem Ele. Ser-te-ia mais possível viver sem pão, bebida, fogo, ar, terra, ou água, do que sem Deus. Todo o mundo é, diante dEle, apenas como uma gota de um balde, ou como um grão de poeira comparado com o peso de toda a terra. Se tu pelo menos circundasses este mundo visível, e contemplasses todas as nações, sua maravilhas, as grandes profundidades dos imensos oceanos, e a abundância de criaturas que existem, oh, que pensamentos não terias de Deus! E se te fosse possível ir além das estrelas, e ver o sol em toda a sua glória, ver a forma e curso de suas órbitas, ver os abençoados anjos, e todos os habitantes do mundo espiritual, então, oh, que pensamentos sobre Deus não conceberias! Oh, mas se te fosse possível ver a Sua glória, ou ver Suas costas, como viu Moisés, ou vê-lO em Cristo, o Redentor agora glorificado, que apreensões não terias dEle? Como, então, abominarias o pecado, e como aborrecerias a vida mais deleitável que a sensualidade pudesse te proporcionar! Então tu compreenderias rapidamente que não há amor suficiente grande, nem louvores suficientemente elevados, nem culto suficientemente bom ou puro para tal Deus. Então tu logo compreenderias, que este não é Deus para ser negligenciado nem gracejado, nem resistido ou provocado, quebrando- se propositalmente as Suas leis.

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terça-feira, 8 de maio de 2012

Modéstia Cristã no Vestir - John Bunyan

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"Por que muitas mulheres saem de casa com os ombros desnudos e seios à mostra...? Por que elas pintam o rosto, esticam o pescoço e usam todas as formalidades às quais são levadas por suas fúteis imaginações? É para honrar a Deus e adornar o evangelho? É para tornar o cristianismo atraente e fazer pecadores desejarem a salvação? Não, não; pelo contrário, elas o fazem para satisfazer suas próprias concupiscências... Creio também que satanás tem atraído mais pessoas ao pecado de impureza, por meio do esplendoroso desfile de roupas requintadas, do que poderia ter atraído sem a utilização de tais roupas. Fico admirado ao pensar que as vestes, no passado chamadas vestes de prostitutas certamente não eram mais sedutoras e tentadores que as roupas de muitas mulheres cristãs professas de nossos dias." 
(John Bunyan, The life and Death of Mr. Badman. Citado por Jeff Polard em "Deus o Estilista", p. 74).
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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

John Knox, conselhos salutares:

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‎"...queridos irmãos, se vocês buscam uma vida porvir, é necessário que vocês se exercitem no livro do Senhor seu Deus. ‎Não deixe escapar ou faltar a nenhum dia algum conforto recebido da boca de Deus. Abram seus ouvidos, e Ele falará mesmo coisas agradáveis a seus corações. Não feche seus olhos, mas diligentemente os deixe observar qual porção da substância é deixada para você dentro do testamento de vosso Pai. Deixe que vossas línguas aprendam a louvar a graciosa bondade dEle, cuja misericórdia somente vos chamou das trevas para a luz, da morte para a vida.Nem tampouco faça estas coisas com tal quietude que não admita testemunhas. Não, irmãos, vocês foram ordenados por Deus para governar suas próprias casas em Seu temor verdadeiro, e de acordo com Sua Palavra. Dentro de suas casas, eu digo, em alguns casos, vocês são bispos e reis; sua esposa, filhos, servos e familiares são seu episcopado e encargo. De vocês será requerido o quão cuidadosamente e diligentemente você constantemente instruiu-os no conhecimento verdadeiro de Deus; como estudou e planejou como plantar virtude neles, e como reprimir seus vícios. E, portanto, eu digo: faça-os participantes nas leituras, exortações e nas comuns orações..."
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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Definição de Oração - John Bunyan

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Derramar de modo sincero, consciente e afetuoso o coração e a alma diante de Deus por meio de Cristo, no poder e com a ajuda do Espírito Santo, buscando as coisas que Deus prometeu, ou que sejam conforme a sua Palavra, para o bem da igreja, com fiel submissão a sua vontade.” (John Bunyan).


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Apresentação do 'Prática da Piedade'

O testemunho da Escritura é de que a Piedade é proveitosa para todas as coisas, residindo nela a promessa da vida que é, e da vida que há de vir [cf. 1 Timóteo 4:7,8].

E o que é Piedade?
É a qualidade de uma determinada prática de vida relacionada a Santidade pessoal, contrária às paixões carnais e mundanismo [Tito 2:11-13; 2 Pedro 3:10-12]. A palavra no original Grego do Novo Testamento, traz consigo o significado de uma ordeira e boa resposta do coração em reverência ao Senhor Deus. Uma outra forma de definir Piedade é descrevê-la como uma atitude pessoal para com o Senhor Deus, na forma de uma vida cujo objetivo é honrá-lO e agradá-lO.

A Piedade é proveitosa para a vida agora, conduzindo-nos em Cristo para toda a paz para com Deus, que nEle se pode receber; regozijo no Senhor, em nosso espírito, com todo prazer e alegria em Deus, nosso bom Pai e Salvador; contentamento para com os atos da Providência do Senhor. A Piedade não nos conduzirá a prosperidade, boa reputação, amigos, saúde ou tranquilidade - nada disto é prometido para o Piedoso; mas, quão maior é a felicidade de sabermos que o Piedoso será ouvido pelo Senhor em suas orações, e terá alegria nEle desde agora e para sempre! Na Piedade há promessa e esperança, de Cristo, em quem se esconde a vida do Crente, de estar unido com Cristo agora e por toda eternidade.

Nas palavras de Thomas Watson, "Como a jóia está para o anel, assim a Piedade está para a alma, ornando-a aos olhos de Deus. A Razão nos faz humanos; a Piedade nos faz anjos sobre a Terra; pela Piedade nós 'tomamos parte da natureza Divina' [2 Pedro 1:4]. A Piedade é mui próxima da glória: é 'glória e virtude' [2 Pedro 1:3]. A Piedade é a Glória em forma de semente; e a Glória é a Piedade em flor."

Assim, cremos, está mais do que justificado nosso desejo e obra em dedicar este Blog a tudo o que for útil e exemplar para nos exortar e dirigir na Prática da Piedade. Oh, Senhor, ajuda-nos, sustenta-nos, guia-nos e frutifica este trabalho!

Teologia e Pregação Reformada Experimental

O que é Teologia e Pregação Reformada Experimental? Muitas vezes chamado de Calvinismo Experimental ou Calvinismo Experiencial, se refere a uma tal forma de religião, construída sobre a Escritura Somente, fundamentada em Cristo Jesus, na qual, buscando-se incessantemente a Glória de Deus em todas as coisas, se testa ou prova, se exercita no conhecimento prático de toda Doutrina Bíblica. Entendemos que há uma vital relação entre a Teologia Prática e a Piedade; como a Escritura diz, é desejável e há regozijo e benção no exercício do Conhecimento da Verdade que é segundo a Piedade [Tito 1:1].

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