sábado, 20 de julho de 2013

A Doutrina do Magistrado Civil - Martinho Lutero

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1483-1546
"...Desta maneira usaram a espada todos os santos desde o início do mundo, Adão e seus descendentes. Foi assim que Abraão a usou quando salvou o sobrinho Ló, vencendo os quatro reis, (Gn 14.15), apesar de ser um homem completamente evangélico. Assim também Samuel, o santo profeta, derrotou o rei Agague, (sc. 1 Sm 15.33) e Elias, os profetas de baal, (sc. 1Rs 18.40). Da mesma maneira usaram da espada Moisés, Josué, os filhos de Israel, Sansão, Davi e todos os reis e príncipes do Antigo Testamento; também Daniel e seus companheiros Hananias, Azarias e Misael na Babilônia, idem José no Egito, etc. Se, porém, alguém quisesse argumentar que o Antigo Testamento foi abolido e que não vale mais e que por isso não se poderia mais apresentar tais exemplos aos cristãos, eu respondo: Não é assim. Pois S.Paulo diz em 1 Co 10:3: "Comeram o mesmo manjar espiritual e beberam a mesma bebida espiritual da rocha, que é Cristo, como nós". Isso significa que tiveram o mesmo Espírito e fé em Cristo que nós temos e foram cristãos assim como nós. O que, pois, foi correto para eles, é também correto para todos os cristãos desde o princípio até o fim do mundo. Pois a época e o modo exterior de viver não faz diferença entre os cristãos.”...

Martinho Lutero - Obras Selecionadas - vol. 6 (Ética: Fundamentação da Ética Política, Governo, Guerra dos Camponeses, Guerra Contra os Turcos, Paz Social.) - p. 90-91, Editora Sinodal, Concórdia Editora LTDA.

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Negue-se a si mesmo! - Jeremiah Burroughs

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1599-1646
"...'Negue-se a si mesmo!'- Ser cristão é custoso. Qualquer cristão que disser algo em contrário não está dizendo a verdade. Jesus foi incisivo com respeito a isso: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem perder a sua vida por amor de mim, esse a salvará" (Lc 9:23,24). É o próprio Jesus que ensina 'os cristãos como se negarem a si mesmos'. Ele os ensina que não merecem a atenção de Deus, que merecem nada menos do que a ira de Deus contra seus pecados e que não conseguem realizar nada sem Sua ajuda. Quando as coisas que lhes trazem gozo são tiradas eles percebem que não têm direito a coisa alguma vinda de Deus, porque fazem tão pouco para Ele. Cristo lhes ensina que são pecaminosos que por certo estragarão as boas coisas que Ele lhes dá, e embora possa abençoá-los e capacitá-los a usarem bem essas coisas, se os abandonar com toda certeza as usarão mal. Ele os ensina que se morrerem, o trabalho que estão fazendo não se desmoronará. Deus pode facilmente indicar outros para assumirem seus lugares. Entender essas coisas é o que significa negar a nós mesmos. Deveríamos tentar, com afinco, perceber quão insignificante somos. Então cada problema parecerá pequeno a cada bênção grande."...

Jeremiah Burroughs - The Rare Jewel of Christian Contentment, (Aprendendo a estar contente) p. 27-28


Outras Obras - AQUI
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Incredulidade e a Apostasia do Evangelho - John Owen

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1616-1683

"...Os homens abandonam o evangelho por causa da aversão arraigada em sua mente a todas as coisas espirituais. "O pendor da carne é inimizade contra Deus" (Rm 8:7). A mente não-convertida não está disposta a submeter-se à revelação que lhe é dada da mente e vontade de Deus em Cristo. O homem natural, não-espiritual, é um "inimigo da cruz de Cristo" (Fp 3:18). O homem natural "professa conhecer Deus, mas o nega por sua obras; e por isso é abominável, desobediente e reprovado para toda boa obra" (Tt 1:16). Quando o evangelho começou a ser pregado, muitos se convenceram da verdade, e receberam-na com alegria porque foi confirmada com milagres. Mas o coração e a mente deles de nenhuma forma se reconciliavam com as doutrinas do evangelho (Jo 2:23,24; At 8:13). Depois do milagre em que Cristo alimentou os cinco mil com cinco pães de cevada e dois peixes, as pessoas estavam preparadas para receber a doutrina dele sobre "o pão da vida que desceu do céu". Clamaram: "Senhor,dá-nos sempre deste pão" (Jo 6:34). Mas sua inimizade natural com as coisas espirituais ainda permanecia nelas. Por isso quando Jesus começou a ensinar-lhes ministérios celestes, imediatamente começaram a "murmurar contra ele", "disputar entre si" e considerar ser o que ele lhes dizia um "discurso duro" (Jo 6:41,52,60). Cristo esclarece o motivo de sua incredulidade. Não seriam capazes de receber seu ensino e crer nele enquanto o Pai não o concedesse - removendo a inimizade de suas mentes carnais e atraindo-os a ele, Cristo (Jo 6:64,65). O que a multidão achava duro e nada inteligível, seus discípulos entenderam como sendo "palavras de vida eterna".(v.68)."...

John Owen - Apostasia do Evangelho, Editora Puritanos, p.70-71

Fonte: Bruno E Jucy Dias (Facebook)
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Apresentação do 'Prática da Piedade'

O testemunho da Escritura é de que a Piedade é proveitosa para todas as coisas, residindo nela a promessa da vida que é, e da vida que há de vir [cf. 1 Timóteo 4:7,8].

E o que é Piedade?
É a qualidade de uma determinada prática de vida relacionada a Santidade pessoal, contrária às paixões carnais e mundanismo [Tito 2:11-13; 2 Pedro 3:10-12]. A palavra no original Grego do Novo Testamento, traz consigo o significado de uma ordeira e boa resposta do coração em reverência ao Senhor Deus. Uma outra forma de definir Piedade é descrevê-la como uma atitude pessoal para com o Senhor Deus, na forma de uma vida cujo objetivo é honrá-lO e agradá-lO.

A Piedade é proveitosa para a vida agora, conduzindo-nos em Cristo para toda a paz para com Deus, que nEle se pode receber; regozijo no Senhor, em nosso espírito, com todo prazer e alegria em Deus, nosso bom Pai e Salvador; contentamento para com os atos da Providência do Senhor. A Piedade não nos conduzirá a prosperidade, boa reputação, amigos, saúde ou tranquilidade - nada disto é prometido para o Piedoso; mas, quão maior é a felicidade de sabermos que o Piedoso será ouvido pelo Senhor em suas orações, e terá alegria nEle desde agora e para sempre! Na Piedade há promessa e esperança, de Cristo, em quem se esconde a vida do Crente, de estar unido com Cristo agora e por toda eternidade.

Nas palavras de Thomas Watson, "Como a jóia está para o anel, assim a Piedade está para a alma, ornando-a aos olhos de Deus. A Razão nos faz humanos; a Piedade nos faz anjos sobre a Terra; pela Piedade nós 'tomamos parte da natureza Divina' [2 Pedro 1:4]. A Piedade é mui próxima da glória: é 'glória e virtude' [2 Pedro 1:3]. A Piedade é a Glória em forma de semente; e a Glória é a Piedade em flor."

Assim, cremos, está mais do que justificado nosso desejo e obra em dedicar este Blog a tudo o que for útil e exemplar para nos exortar e dirigir na Prática da Piedade. Oh, Senhor, ajuda-nos, sustenta-nos, guia-nos e frutifica este trabalho!

Teologia e Pregação Reformada Experimental

O que é Teologia e Pregação Reformada Experimental? Muitas vezes chamado de Calvinismo Experimental ou Calvinismo Experiencial, se refere a uma tal forma de religião, construída sobre a Escritura Somente, fundamentada em Cristo Jesus, na qual, buscando-se incessantemente a Glória de Deus em todas as coisas, se testa ou prova, se exercita no conhecimento prático de toda Doutrina Bíblica. Entendemos que há uma vital relação entre a Teologia Prática e a Piedade; como a Escritura diz, é desejável e há regozijo e benção no exercício do Conhecimento da Verdade que é segundo a Piedade [Tito 1:1].

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