segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Desejamos a Cristo? - John Flavel

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1627 - 1691
Sim, Ele é totalmente desejável.” Cântico dos Cânticos 5:16

"...Ele é Desejável em Sua Pessoa 

Primeiramente, Ele é totalmente desejável em sua pessoa: Ele é Deidade habitando em carne (João 1:14). A maravilhosa, perfeita união da natureza divina e humana em Cristo fazem dEle um objeto de admiração e adoração tanto para anjos quanto [para] homens (1 Timóteo 3:16). Deus nunca apresentou ao mundo uma visão tal da glória antes. Considerem como a natureza humana de nosso Senhor Jesus Cristo é transbordante em todas as graças do Espírito, de tal forma como nunca nenhum dos santos foi preenchido. Oh, que adorável pintura isto pinta a respeito dEle! (João 3:34): “pois não lhe dá Deus o Espírito por medida.” Isto faz dEle o “mais formoso do que os filhos dos homens; e a graça se derramou em teus lábios” (Salmo 45:2). Se uma pequena medida de graça nos santos tornam-nos doces e desejáveis companhias, o que devem as riquezas do Espírito de graça preenchendo Jesus Cristo sem medida torna-lO aos olhos dos crentes? Oh, que glória isto deve estabelecer sobre Ele! 


Ele é desejável em Seus ofícios 

Em segundo lugar, Ele é totalmente desejável em seus ofícios: consideremos por um momento a adequabilidade, plenitude e consoladora natureza deles. 

Primeiramente, A adequabilidade dos ofícios de Cristo às misérias dos homens. Não podemos senão adorar a infinita sabedoria de Sua concessão deles. Nós somos, por natureza, cegos e ignorantes, no máximo apenas tateando as vagas luzes da natureza em após Deus (Atos 17: 27). Jesus Cristo é a luz para iluminar os gentios (Isaías 49:6). Quando este grande profeta veio ao mundo, então o oriente do alto nos visitou (Lucas 1:78). por natureza, nós estamos alienados, e em inimizade contra Deus; Cristo veio ao mundo para ser um sacrifício satisfatório, fazendo a paz pelo sangue da sua cruz (Colossenses 1:20). Todo o mundo, por natureza, está em servidão e julgo de Satanás, uma miserável escravidão. Cristo vem com poder real, para salvar os pecadores, como uma presa desde a boca do terrível.


Em segundo lugar, permita ser também considerada a plenitude de seus ofícios, que O tornam capaz de “salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus,” (Hebreus 7:25). Os três ofícios, abrangendo neles tudo o que as nossas almas necessitam, tornam-se um universal alívio para todos as nossas aflições, e portanto, 

Em terceiro lugar, inefável consolo devem ser os ofícios de Cristo para as almas dos pecadores. Se a luz é agradável aos nossos olhos, quão deleitável é esta luz da vida vinda do Sol da Justiça! (Malaquias 4:2). Se um perdão é doce para um criminoso condenado, quão doce deve ser a aspersão do sangue de Jesus para a temerosa consciência de um pecador condenado pela lei? Se o resgate de um tirano cruel é doce para um pobre cativo, quão doce deve ser aos ouvidos dos pecadores escravizados, ouvir a voz da liberdade e libertação proclamadas por Jesus Cristo? Para fora dos diversos ofícios de Cristo, como saem de tantas fontes, todas as promessas da Nova Aliança fluem, como tantos ribeiros de paz e júbilo reconfortantes à alma. 


Ele é Desejável em Suas Relações 

Primeiramente, Ele é um desejável Redentor (Isaías 61:1). Ele veio para abrir as portas da prisão daqueles que estão oprimidos. Necessariamente deve ser este um desejável Redentor, se nós considerarmos a profundidade da miséria da qual ele nos redimiu, até “da ira vindoura” (1 Tessalonicenses 1:10). Considerem o número dos redimidos, e os meios de sua redenção. (Apocalipse 5:9): “E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue nos compraste para Deus de toda a tribo, e língua, e povo, e nação”. Ele não nos redimiu com prata e ouro, mas com o seu próprio precioso sangue, como forma de pagamento (1 Pedro 1:18-19). Com seu braço estendido e glorioso, por meio de poder, (Colossenses 1:13). Ele nos redimiu livremente, (Efésios 1:7), completamente (Romanos 8:1), em tempo oportuno, (Gálatas 4:4), e devido amor especial e particular, (João 17:9). Em uma palavra, Ele nos redimiu para sempre, [para] nunca mais entrarmos em escravidão, (1 Pedro 1:5; João 10:28). Oh, quão desejável é Jesus na relação de Redentor dos eleitos de Deus! 


Em segundo lugar, Ele é um desejável noivo para todos os quais Ele desposou para Ele. Como a igreja glorifica-O, nestas palavras que seguem o meu texto: 'Tal é o meu amado, e tal o meu amigo, ó filhas de Jerusalém!'."...

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Apresentação do 'Prática da Piedade'

O testemunho da Escritura é de que a Piedade é proveitosa para todas as coisas, residindo nela a promessa da vida que é, e da vida que há de vir [cf. 1 Timóteo 4:7,8].

E o que é Piedade?
É a qualidade de uma determinada prática de vida relacionada a Santidade pessoal, contrária às paixões carnais e mundanismo [Tito 2:11-13; 2 Pedro 3:10-12]. A palavra no original Grego do Novo Testamento, traz consigo o significado de uma ordeira e boa resposta do coração em reverência ao Senhor Deus. Uma outra forma de definir Piedade é descrevê-la como uma atitude pessoal para com o Senhor Deus, na forma de uma vida cujo objetivo é honrá-lO e agradá-lO.

A Piedade é proveitosa para a vida agora, conduzindo-nos em Cristo para toda a paz para com Deus, que nEle se pode receber; regozijo no Senhor, em nosso espírito, com todo prazer e alegria em Deus, nosso bom Pai e Salvador; contentamento para com os atos da Providência do Senhor. A Piedade não nos conduzirá a prosperidade, boa reputação, amigos, saúde ou tranquilidade - nada disto é prometido para o Piedoso; mas, quão maior é a felicidade de sabermos que o Piedoso será ouvido pelo Senhor em suas orações, e terá alegria nEle desde agora e para sempre! Na Piedade há promessa e esperança, de Cristo, em quem se esconde a vida do Crente, de estar unido com Cristo agora e por toda eternidade.

Nas palavras de Thomas Watson, "Como a jóia está para o anel, assim a Piedade está para a alma, ornando-a aos olhos de Deus. A Razão nos faz humanos; a Piedade nos faz anjos sobre a Terra; pela Piedade nós 'tomamos parte da natureza Divina' [2 Pedro 1:4]. A Piedade é mui próxima da glória: é 'glória e virtude' [2 Pedro 1:3]. A Piedade é a Glória em forma de semente; e a Glória é a Piedade em flor."

Assim, cremos, está mais do que justificado nosso desejo e obra em dedicar este Blog a tudo o que for útil e exemplar para nos exortar e dirigir na Prática da Piedade. Oh, Senhor, ajuda-nos, sustenta-nos, guia-nos e frutifica este trabalho!

Teologia e Pregação Reformada Experimental

O que é Teologia e Pregação Reformada Experimental? Muitas vezes chamado de Calvinismo Experimental ou Calvinismo Experiencial, se refere a uma tal forma de religião, construída sobre a Escritura Somente, fundamentada em Cristo Jesus, na qual, buscando-se incessantemente a Glória de Deus em todas as coisas, se testa ou prova, se exercita no conhecimento prático de toda Doutrina Bíblica. Entendemos que há uma vital relação entre a Teologia Prática e a Piedade; como a Escritura diz, é desejável e há regozijo e benção no exercício do Conhecimento da Verdade que é segundo a Piedade [Tito 1:1].

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