sábado, 29 de setembro de 2012

Quanto a Salmodia Exclusiva - William Romaine

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1714-1795
“‘O quê?!’ dizem alguns, ‘é ilegal cantar composições humanas na Igreja? Como pode ser isto? Por que, eles a cantam em tal e tal lugar; grandes e bons homens, sim, e vívidos ministros também as cantam. Você quer agora julgá-los?’ Coisa odiosa é fazer juízo de outros, exceto se para magnificar a graça de Deus. Qual é meu parecer? Eu não diria isto contra ninguém em assuntos indiferentes. Eu desejo ser compassivo com as fraquezas dos homens, porque eu desejo a mesma indulgência para comigo. Mas, no presente caso, a Escritura, que é a única regra de julgamento, não é indiferente. Deus nos deu uma larga coleção de hinos, e nos ordenou cantá-los na Igreja, e prometeu sua benção sobre o cântico deles. Nenhum respeito deve ser prestado aqui a nomes ou autoridades, ainda que sejam as maiores da terra, porque ninguém pode disputar com a ordem de Deus, e ninguém, por sua vontade, pode compor hinos para serem comparados aos Salmos de Deus. Eu quero saber qual o nome daquele que pretende criar melhores hinos do que o Espírito Santo. Sua coleção se basta; não requer acréscimo. Ela é tão perfeita quanto seu autor, e não é passível de implementação. Por que alguém, aqui, poria na cabeça de sentar e escrever hinos para serem usados na Igreja? Isto é simplesmente o mesmo caso de alguém que resolvesse escrever uma nova Bíblia, não só melhor do que a antiga, mas de tal maneira melhor que poderíamos deixar a antiga de lado. Que blasfêmia! E, contudo, nossos negociantes de ‘hinos do Paraguai’, inadvertidamente eu espero, tem chegado muito perto da blasfêmia; porque eles tiraram os Salmos, introduziram seus próprios versos na Igreja, cantam seus versos com grande deleite, e, imaginam ter com isso grande proveito; embora a prática esteja em oposição direta ao mandamento de Deus, e, portanto, provavelmente não possa ser acompanhada da benção dEle.”


William Romaine - An Essay on Psalmody - Extraído do texto "Glória e Suficiência dos Salmos para o Cântico" disponibilizado no Projeto Os Puritanos

Fonte: http://www.cprf.co.uk/quotes/glorysufficiencypsalms.htm
Tradução: Márcio Santana Sobrinho

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Apresentação do 'Prática da Piedade'

O testemunho da Escritura é de que a Piedade é proveitosa para todas as coisas, residindo nela a promessa da vida que é, e da vida que há de vir [cf. 1 Timóteo 4:7,8].

E o que é Piedade?
É a qualidade de uma determinada prática de vida relacionada a Santidade pessoal, contrária às paixões carnais e mundanismo [Tito 2:11-13; 2 Pedro 3:10-12]. A palavra no original Grego do Novo Testamento, traz consigo o significado de uma ordeira e boa resposta do coração em reverência ao Senhor Deus. Uma outra forma de definir Piedade é descrevê-la como uma atitude pessoal para com o Senhor Deus, na forma de uma vida cujo objetivo é honrá-lO e agradá-lO.

A Piedade é proveitosa para a vida agora, conduzindo-nos em Cristo para toda a paz para com Deus, que nEle se pode receber; regozijo no Senhor, em nosso espírito, com todo prazer e alegria em Deus, nosso bom Pai e Salvador; contentamento para com os atos da Providência do Senhor. A Piedade não nos conduzirá a prosperidade, boa reputação, amigos, saúde ou tranquilidade - nada disto é prometido para o Piedoso; mas, quão maior é a felicidade de sabermos que o Piedoso será ouvido pelo Senhor em suas orações, e terá alegria nEle desde agora e para sempre! Na Piedade há promessa e esperança, de Cristo, em quem se esconde a vida do Crente, de estar unido com Cristo agora e por toda eternidade.

Nas palavras de Thomas Watson, "Como a jóia está para o anel, assim a Piedade está para a alma, ornando-a aos olhos de Deus. A Razão nos faz humanos; a Piedade nos faz anjos sobre a Terra; pela Piedade nós 'tomamos parte da natureza Divina' [2 Pedro 1:4]. A Piedade é mui próxima da glória: é 'glória e virtude' [2 Pedro 1:3]. A Piedade é a Glória em forma de semente; e a Glória é a Piedade em flor."

Assim, cremos, está mais do que justificado nosso desejo e obra em dedicar este Blog a tudo o que for útil e exemplar para nos exortar e dirigir na Prática da Piedade. Oh, Senhor, ajuda-nos, sustenta-nos, guia-nos e frutifica este trabalho!

Teologia e Pregação Reformada Experimental

O que é Teologia e Pregação Reformada Experimental? Muitas vezes chamado de Calvinismo Experimental ou Calvinismo Experiencial, se refere a uma tal forma de religião, construída sobre a Escritura Somente, fundamentada em Cristo Jesus, na qual, buscando-se incessantemente a Glória de Deus em todas as coisas, se testa ou prova, se exercita no conhecimento prático de toda Doutrina Bíblica. Entendemos que há uma vital relação entre a Teologia Prática e a Piedade; como a Escritura diz, é desejável e há regozijo e benção no exercício do Conhecimento da Verdade que é segundo a Piedade [Tito 1:1].

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