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1730 - 1799 |
"...Muitas coisas eu deveria admirar e me maravilhar; como: o ser e as perfeições de Deus, a unidade na Trindade e a Trindade na unidade, o amor de Deus, a encarnação do Filho, a paixão de Cristo, o valor de seus sofrimentos, os nomes de Emanuel, os ofícios do Redentor, as relações do Deus-homem, o Espírito Santo habitando na alma, a união dos santos ao seu Cabeça, a comunhão das criaturas com Deus, a justificação dos culpados, a santificação do imundo, a glorificação do homem (que não é nada além de um verme), as grandes e preciosas promessas, a excelência da graça, a eficácia da fé, a natureza e a imortalidade da alma, e as glórias do mundo vindouro.
Por muitas coisas eu deveria lamentar; como: a dureza do meu coração, a minha ignorância de Deus, a minha apatia nos assuntos de sua glória, a prevalência do pecado, a minha falta de amor, a minha prontidão para a vingança, o meu prazer em criar prazeres, mente e língua carnais e o descuido quanto às preocupações do mundo invisível.
E no mundo exterior, deveria lamentar a decadência dos tempos, a corrupção dos costumes, a abundância da iniquidade, o ataque à verdade e o adorno dos templos de erro, o qual, se atacados, clamam, “Grande é a luz da natureza! Grande o poder do livre arbítrio e a excelência da moralidade! Grande é a deusa do universo!” (N.T.: Possível referência ao pensamento deísta, prevalecente entre os intelectuais nesta época)
Muitas coisas eu deveria procurar acima de todas as outras; como: a glória de Deus mais que todas as outras coisas, sua honra mais do que minha reputação e seu amor mais do que minha própria vida. E deveria lamentar mais os pecados dos outros do que minhas dores e aflições próprias e considerar meus pecados uma carga mais pesada que minhas aflições. Eu deveria estimar mais a promessa da vida eterna que a posse de todas as coisas criadas e a alegria interior mais que a paz exterior.
Por muitas coisas eu deveria lamentar; como: a dureza do meu coração, a minha ignorância de Deus, a minha apatia nos assuntos de sua glória, a prevalência do pecado, a minha falta de amor, a minha prontidão para a vingança, o meu prazer em criar prazeres, mente e língua carnais e o descuido quanto às preocupações do mundo invisível.
E no mundo exterior, deveria lamentar a decadência dos tempos, a corrupção dos costumes, a abundância da iniquidade, o ataque à verdade e o adorno dos templos de erro, o qual, se atacados, clamam, “Grande é a luz da natureza! Grande o poder do livre arbítrio e a excelência da moralidade! Grande é a deusa do universo!” (N.T.: Possível referência ao pensamento deísta, prevalecente entre os intelectuais nesta época)
Muitas coisas eu deveria procurar acima de todas as outras; como: a glória de Deus mais que todas as outras coisas, sua honra mais do que minha reputação e seu amor mais do que minha própria vida. E deveria lamentar mais os pecados dos outros do que minhas dores e aflições próprias e considerar meus pecados uma carga mais pesada que minhas aflições. Eu deveria estimar mais a promessa da vida eterna que a posse de todas as coisas criadas e a alegria interior mais que a paz exterior.
E, finalmente, no centro de tudo, muitas coisas devem motivar minha alegria; como: Deus governa todas as coisas, todas as coisas contribuirão para a sua glória e para o bem de seu povo, a justiça habitará na terra e o pecado será punido, a graça será aperfeiçoada e o amor será soprado em uma chama, quando a vida eterna for parte da alma, e Deus for tudo em todos no céu, onde veremos perfeitamente, a fruição será completa, a comunhão inconcebível e divinamente íntima, o conhecimento pleno, e os santos, (na mais alta perfeição que as criaturas podem alcançar), feitos participantes da natureza divina! Quanta alegria deveria trazer a ciência de que a glória daquele dia, a alvorada da eterna glória, não está muito distante?"...
Fonte - Reforma21