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1757-1825 |
"...Quantas pessoas estúpidas estão por aí, joviais, despreocupadas quanto à morte, unicamente porque aprenderam a esquecer que são mortais? São pessoas graciosas, agradáveis e alegres, e presumem que a amargura da morte já passou; pensam assim porque nunca empregaram uma hora sequer em séria consideração a respeito do assunto. “Até quando, ó estúpidos, amareis a estupidez?” (Pv 1:22). Vocês pensam que podem enganar a carranca da morte mediante leviandade e petulância. Que surpresa está reservada para vocês! Que horas solenes serão as horas do fim da sua vida jovial, quando serão lançados nas tristes agonias da segunda e eterna morte! Despertem, agora, vocês que dormem, se ainda lhes resta uma fagulha de entendimento, um mínimo de respeito pela sua própria segurança. Em Cristo, há vitória sobre a morte, mas não para aqueles que permanecem irrefletidos, descuidados e levianos. Continue dormindo mais um pouco, e o misericordioso Salvador do mundo fará o que prometeu em Provérbios 1.26: “eu me rirei na vossa desventura, e, em vindo o vosso terror, eu zombarei”.
Em outras pessoas, a estupidez da desobediência apresenta-se de forma mais ousada e honrada, e cria uma marca mais forte. Cego a tudo o que é invisível — confiante numa coragem que é resultado da constituição física e de princípios mundanos — depois de ter escapado de vários perigos, e ter superado dificuldades — o pecador imagina que é um herói na guerra contra a morte. Alimentado pelo aplauso de outros pecadores, ele se torna ousado para com os perigos futuros, e, diante da aproximação do terrível rei, se vê como quem cai gloriosamente, e afunda num feliz descanso. Entre os pagãos, esse tipo de gente recebia da parte dos sobreviventes as honras da deidade; e entre os atuais cristãos nominais não há dúvida de que esses tais têm seu lugar assegurado no céu. Mas esse descrente venceu apenas a carranca e a sombra da morte; ele só viu, embora tarde demais, o aguilhão da morte — o inferno que o segue — as setas de vingança do trono do Todo-poderoso. A tremenda decepção desses pecadores, quer seja num leito de enfermidade, ou nalguma façanha militar, será revelada na manhã da ressurreição; quando, aos pés de Jesus Cristo, milhões e milhões de homens desses chorarão como crianças, mas será um choro inútil. Aquele que não poupou os anjos que pecaram demonstrará terrores por demais suficientes para dominar, e abater, e subjugar todo o exército de mal-feitores e desprezadores do céu.
Mas como são variados e multiformes os enganos do coração humano! Outros conseguem uma falsa tranquilidade entregando-se a um amargo silêncio e desânimo em relação à morte. Ele pensam passar quietamente por sobre o precipício, fechando os olhos, envolvendo-se no negro manto do desespero. Desalojados dos sutis esconderijos da segurança carnal, em vez de buscar a cidade de refúgio de Deus, eles se precipitam para o lado contrário. Mas pare! pare, ó pecador! não confie nos seus próprios pensamentos; não pense que a simples de-terminação será um abrigo para você. Nem pense que a sua determinação lhe trará tranquilidade diante dos juízos ordena-dos pela infinita sabedoria, e inflamados pelo fogo da indignação de Deus! Volte o rosto para outro lado. Voltem-se rapidamente “... à fortaleza, ó presos de esperança” (Zc 9:12)"...
Em outras pessoas, a estupidez da desobediência apresenta-se de forma mais ousada e honrada, e cria uma marca mais forte. Cego a tudo o que é invisível — confiante numa coragem que é resultado da constituição física e de princípios mundanos — depois de ter escapado de vários perigos, e ter superado dificuldades — o pecador imagina que é um herói na guerra contra a morte. Alimentado pelo aplauso de outros pecadores, ele se torna ousado para com os perigos futuros, e, diante da aproximação do terrível rei, se vê como quem cai gloriosamente, e afunda num feliz descanso. Entre os pagãos, esse tipo de gente recebia da parte dos sobreviventes as honras da deidade; e entre os atuais cristãos nominais não há dúvida de que esses tais têm seu lugar assegurado no céu. Mas esse descrente venceu apenas a carranca e a sombra da morte; ele só viu, embora tarde demais, o aguilhão da morte — o inferno que o segue — as setas de vingança do trono do Todo-poderoso. A tremenda decepção desses pecadores, quer seja num leito de enfermidade, ou nalguma façanha militar, será revelada na manhã da ressurreição; quando, aos pés de Jesus Cristo, milhões e milhões de homens desses chorarão como crianças, mas será um choro inútil. Aquele que não poupou os anjos que pecaram demonstrará terrores por demais suficientes para dominar, e abater, e subjugar todo o exército de mal-feitores e desprezadores do céu.
Mas como são variados e multiformes os enganos do coração humano! Outros conseguem uma falsa tranquilidade entregando-se a um amargo silêncio e desânimo em relação à morte. Ele pensam passar quietamente por sobre o precipício, fechando os olhos, envolvendo-se no negro manto do desespero. Desalojados dos sutis esconderijos da segurança carnal, em vez de buscar a cidade de refúgio de Deus, eles se precipitam para o lado contrário. Mas pare! pare, ó pecador! não confie nos seus próprios pensamentos; não pense que a simples de-terminação será um abrigo para você. Nem pense que a sua determinação lhe trará tranquilidade diante dos juízos ordena-dos pela infinita sabedoria, e inflamados pelo fogo da indignação de Deus! Volte o rosto para outro lado. Voltem-se rapidamente “... à fortaleza, ó presos de esperança” (Zc 9:12)"...