sexta-feira, 26 de abril de 2013

O fim das novas revelações - João Calvino

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 1509 — 1564
"Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho,"(Hebreus 1:1)

"...E quando ele fala de os últimos tempos, Ele intima que não há mais nenhuma razão para esperar nova revelação; porque não foi uma palavra em parte que Cristo trouxe, mas a conclusão final. É neste sentido que os Apóstolos tomam 'os últimos tempos' e 'os últimos dias.' E Paulo quer dizer o mesmo quando diz, 'para quem já são chegados os fins dos séculos' (1 Cor 10:11). Se Deus então falou pela última vez, é certo avançar até aqui; como também quando tu vens a Cristo, tu não deves ir além: e estas duas coisas são muito necessárias para nós sabermos. Porque foi um grande obstáculo para os judeus que eles não consideravam que Deus tinha reservado uma revelação mais completa para outro tempo; assim, estando satisfeitos com a sua própria Lei, eles não avançavam para o alvo. Mas desde que Cristo apareceu, um mal oposto começou a prevalecer no mundo; porque os homens desejaram avançar além de Cristo. Que mais é todo o sistema do papado, mas o ultrapassar dos limites que o apóstolo fixou? Assim pois, o Espírito de Deus nesta passagem convida todos a vir tão só a Cristo, e então os proíbe de irem além no tempo que resta que ele menciona. Em suma, o limite da nossa sabedoria é dita aqui ser o Evangelho.."...

João Calvino - Comentário de Hebreus 1:1

Fonte: Verdade a Qualquer Custo

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Apresentação do 'Prática da Piedade'

O testemunho da Escritura é de que a Piedade é proveitosa para todas as coisas, residindo nela a promessa da vida que é, e da vida que há de vir [cf. 1 Timóteo 4:7,8].

E o que é Piedade?
É a qualidade de uma determinada prática de vida relacionada a Santidade pessoal, contrária às paixões carnais e mundanismo [Tito 2:11-13; 2 Pedro 3:10-12]. A palavra no original Grego do Novo Testamento, traz consigo o significado de uma ordeira e boa resposta do coração em reverência ao Senhor Deus. Uma outra forma de definir Piedade é descrevê-la como uma atitude pessoal para com o Senhor Deus, na forma de uma vida cujo objetivo é honrá-lO e agradá-lO.

A Piedade é proveitosa para a vida agora, conduzindo-nos em Cristo para toda a paz para com Deus, que nEle se pode receber; regozijo no Senhor, em nosso espírito, com todo prazer e alegria em Deus, nosso bom Pai e Salvador; contentamento para com os atos da Providência do Senhor. A Piedade não nos conduzirá a prosperidade, boa reputação, amigos, saúde ou tranquilidade - nada disto é prometido para o Piedoso; mas, quão maior é a felicidade de sabermos que o Piedoso será ouvido pelo Senhor em suas orações, e terá alegria nEle desde agora e para sempre! Na Piedade há promessa e esperança, de Cristo, em quem se esconde a vida do Crente, de estar unido com Cristo agora e por toda eternidade.

Nas palavras de Thomas Watson, "Como a jóia está para o anel, assim a Piedade está para a alma, ornando-a aos olhos de Deus. A Razão nos faz humanos; a Piedade nos faz anjos sobre a Terra; pela Piedade nós 'tomamos parte da natureza Divina' [2 Pedro 1:4]. A Piedade é mui próxima da glória: é 'glória e virtude' [2 Pedro 1:3]. A Piedade é a Glória em forma de semente; e a Glória é a Piedade em flor."

Assim, cremos, está mais do que justificado nosso desejo e obra em dedicar este Blog a tudo o que for útil e exemplar para nos exortar e dirigir na Prática da Piedade. Oh, Senhor, ajuda-nos, sustenta-nos, guia-nos e frutifica este trabalho!

Teologia e Pregação Reformada Experimental

O que é Teologia e Pregação Reformada Experimental? Muitas vezes chamado de Calvinismo Experimental ou Calvinismo Experiencial, se refere a uma tal forma de religião, construída sobre a Escritura Somente, fundamentada em Cristo Jesus, na qual, buscando-se incessantemente a Glória de Deus em todas as coisas, se testa ou prova, se exercita no conhecimento prático de toda Doutrina Bíblica. Entendemos que há uma vital relação entre a Teologia Prática e a Piedade; como a Escritura diz, é desejável e há regozijo e benção no exercício do Conhecimento da Verdade que é segundo a Piedade [Tito 1:1].

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