sexta-feira, 8 de março de 2013

A Perpetuidade e Mudança do Shabbath (Sermon XIV) - Jonathan Edwards

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1703 – 1758


"...Não é senão justo supor que Deus pretendia nos intimar que o shabbath devesse ser guardado pelos cristãos em comemoração a redenção de Cristo, ao dizer que foi ordenado como lembrança da libertação dos israelitas do Egito. Isto porque a libertação do Egito é um tipo evidente e conhecido da redenção. Ela foi ordenada por Deus, tendo como propósito representar esta redenção; tudo acerca dessa libertação era típico, e é muito aproveitada principalmente por isso, por ser tão notavelmente um tipo da redenção de Cristo. E não foi senão uma sombra, a obra em si não foi nada em comparação com a da redenção. O que é uma pequena libertação de uma nação da escravidão temporal comparada à salvação eterna de toda a igreja dos eleitos, em todas as eras e nações, da condenação eterna, e a sua introdução, não em uma Canaã temporal, mas nos céus, em glória e benção eterna? Essa sombra deveria ser comemorada de tal maneira que um dia semana foi reservado para isto; e não deveríamos nós muito mais comemorar essa grande e gloriosa obra da qual este shabbath não era senão uma sombra?

Além disso, as palavras do quarto mandamento que falam da libertação do Egito não têm sentido para nós, a menos que sejam interpretadas à luz da redenção do evangelho. Porém, as palavras do decálogo são faladas a todas as nações e épocas. Portanto, as palavras como foram ditas aos judeus referiam-se a um tipo, ou sombra; como são faladas a nós, devem ser interpretadas como um antítipo e substância, pois o Egito do qual fomos redimidos sob o evangelho é o espiritual; a casa da servidão da qual somos libertos é um estado de escravidão espiritual. Portanto, as palavras, como faladas a nós, devem ser assim interpretadas: 'Lembra-te que foste um servo do pecado e de Satanás, e o Senhor, teu Deus, te libertou desta escravidão, com mão poderosa e braço estendido; portanto o Senhor, teu Deus, te ordenou que guardasses o dia de sábado'.

(...) Assim, deixo para que cada um julgue se não há suficiente evidência de que seja o intento e vontade de Deus que o primeiro dia da semana seja guardado pela Igreja cristã como um shabbath."...

Jonathan Edwards -  The works of Jonathan Edwards - (Sermon XIV), The perpetuity and change of the sabbath,p. 98

SERMÃO EM PORTUGUÊS - Por Tiago Cunha


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Apresentação do 'Prática da Piedade'

O testemunho da Escritura é de que a Piedade é proveitosa para todas as coisas, residindo nela a promessa da vida que é, e da vida que há de vir [cf. 1 Timóteo 4:7,8].

E o que é Piedade?
É a qualidade de uma determinada prática de vida relacionada a Santidade pessoal, contrária às paixões carnais e mundanismo [Tito 2:11-13; 2 Pedro 3:10-12]. A palavra no original Grego do Novo Testamento, traz consigo o significado de uma ordeira e boa resposta do coração em reverência ao Senhor Deus. Uma outra forma de definir Piedade é descrevê-la como uma atitude pessoal para com o Senhor Deus, na forma de uma vida cujo objetivo é honrá-lO e agradá-lO.

A Piedade é proveitosa para a vida agora, conduzindo-nos em Cristo para toda a paz para com Deus, que nEle se pode receber; regozijo no Senhor, em nosso espírito, com todo prazer e alegria em Deus, nosso bom Pai e Salvador; contentamento para com os atos da Providência do Senhor. A Piedade não nos conduzirá a prosperidade, boa reputação, amigos, saúde ou tranquilidade - nada disto é prometido para o Piedoso; mas, quão maior é a felicidade de sabermos que o Piedoso será ouvido pelo Senhor em suas orações, e terá alegria nEle desde agora e para sempre! Na Piedade há promessa e esperança, de Cristo, em quem se esconde a vida do Crente, de estar unido com Cristo agora e por toda eternidade.

Nas palavras de Thomas Watson, "Como a jóia está para o anel, assim a Piedade está para a alma, ornando-a aos olhos de Deus. A Razão nos faz humanos; a Piedade nos faz anjos sobre a Terra; pela Piedade nós 'tomamos parte da natureza Divina' [2 Pedro 1:4]. A Piedade é mui próxima da glória: é 'glória e virtude' [2 Pedro 1:3]. A Piedade é a Glória em forma de semente; e a Glória é a Piedade em flor."

Assim, cremos, está mais do que justificado nosso desejo e obra em dedicar este Blog a tudo o que for útil e exemplar para nos exortar e dirigir na Prática da Piedade. Oh, Senhor, ajuda-nos, sustenta-nos, guia-nos e frutifica este trabalho!

Teologia e Pregação Reformada Experimental

O que é Teologia e Pregação Reformada Experimental? Muitas vezes chamado de Calvinismo Experimental ou Calvinismo Experiencial, se refere a uma tal forma de religião, construída sobre a Escritura Somente, fundamentada em Cristo Jesus, na qual, buscando-se incessantemente a Glória de Deus em todas as coisas, se testa ou prova, se exercita no conhecimento prático de toda Doutrina Bíblica. Entendemos que há uma vital relação entre a Teologia Prática e a Piedade; como a Escritura diz, é desejável e há regozijo e benção no exercício do Conhecimento da Verdade que é segundo a Piedade [Tito 1:1].

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