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1608–1680 |
“...Aquele que voluntariamente negligencia a oração privada e pessoal, certamente irá ser negligente em suas orações públicas. Aquele que não clama a Deus em secreto irá ver, por uma infeliz experiência, que Deus não irá nem ouvir nem recompensar suas orações em público. Negligência dos deveres privados é a grande razão pela qual os corações de muitos são tão mortos e sem brilho, tão formal e carnal, tão estéreis e infrutíferos em ordenanças públicas.
Oh! Que os cristãos seriamente coloquem isso em seus corações!
Certamente que os corações de homens e mulheres estarão melhores em público, quando são frequentes na oração particular. Temos mais anseio pelas ordenanças públicas, se conscientemente nos exercitarmos nos deveres privados. Nenhuma das graças no homem se eleva tão alto, ou suas experiências, ou sua comunhão com Deus, ou sua satisfação e deleite em Deus, ou seus confortos e esperança, seus dons se elevam tão alto do que quando alguém está esperando em Deus em oração privada antes de esperar Nele na assembleia de Seu povo e após voltar do culto público se retirar para seu quarto e olhar para os céus para agradecer pelos meios públicos.
É certo que os deveres privados preparam e capacitam a alma para os deveres públicos.
'Ó Deus, tu és o meu Deus forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água. Assim, eu te contemplo no santuário, para ver a tua força e a tua glória. Porque a tua graça é melhor do que a vida; os meus lábios te louvam.' (Salmo 63. 1-3)"...