quinta-feira, 30 de maio de 2013

Como identificar falsos profetas - John Owen

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1616-1683

"...O maior dom do Espírito Santo no Antigo Testamento era o de profecia. Contudo, quantos falsos profetas havia! Alguns deles serviam a outros deuses (1Rs 18.26-29). A mente deles era na verdade possuída pelo diabo, que os capacitava a declarar aquilo que outros homens desconheciam (1Co 10.20; 2Co 4.4).

Outros professavam falar em nome e pela inspiração do Espírito do Senhor, o único verdadeiro e santo Deus, mas eram falsos profetas (Jr 28.1-4; Ez 13, 14).

Em tempos de perigo e de ameaça de calamidades sempre há os que afirmam ter revelações extraordinárias. O diabo os instiga a encher os homens de falsas esperanças para conservá-los no pecado e em segurança enganosa. Quando então vem o juízo do Senhor, são apanhados de surpresa. Portanto, todo aquele que diz ter revelações extraordinárias, encorajando os homens a se sentirem seguros vivendo pecaminosamente, faz a obra do diabo, pois tudo aquilo que encoraja os homens a se sentir seguros em seus pecados procede do diabo (Jr 5.30, 31; 23.9-33).

No Novo Testamento o evangelho também foi revelado aos apóstolos pelo Espírito. Foi pregado com o seu auxílio e tornado eficaz para a salvação de almas pela sua obra e poder. Na igreja primitiva a pregação do evangelho era acompanhada dos milagres realizados pelos apóstolos. Contudo, Pedro adverte a igreja de que assim como na igreja do Antigo Testamento havia falsos profetas, do mesmo modo existiriam falsos mestres no Novo (2Pe 2.1).

João nos diz como devemos testar esses falsos mestres (1Jo 4.1-3). Primeiramente ele nos adverte a não dar crédito a todo espírito, e em segundo lugar, a prová-los por sua doutrina. Não devemos ser persuadidos pelos extraordinários milagres que possam fazer, mas pela doutrina que ensinam (Ap 2.2). Esta é uma regra apostólica (Gl 1.8).

Deus deu à igreja primitiva dois recursos para se protegerem dos falsos profetas e mestres: a sua Palavra, e a capacidade de discernir os espíritos. Contudo, ao cessarem os dons extraordinários do Espírito Santo, o dom de discernir espíritos também cessou. Agora, nos restou apenas a Palavra para testarmos as falsas doutrinas."...

John Owen - O Espírito Santo, Editora Puritanos, Capítulo 1

Fonte: Projeto Os Puritanos
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quinta-feira, 23 de maio de 2013

Sobre o Magistrado Civil - Martinho Lutero

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1483-1546
"...Da autoridade secular, até que ponto se lhe deve obediência. Em primeiro lugar,temos que fundamentar bem o direito e a espada secular para que ninguém duvide que ela existe no mundo por vontade e ordenação de Deus. As palavras que fundamentam são: Rm 13.1,2: 'Toda alma esteja submissa ao poder e à autoridade, pois não há poder que não seja de Deus: onde quer que haja poder ele foi ordenado por Deus. Quem, pois, resistir ao poder, resisti à ordenação de Deus. Quem, todavia, resiste à ordenação de Deus, este atrai sobre si a condenação'. Idem 1 Pe 2.13: 'Sede submissos a toda ordem humana, seja ao rei, como o mais nobre, ou a seus procuradores que são por eles enviados para castigar os maus e recompensar os piedosos'. O direito dessa espada existiu desde o começo do mundo. Pois quando Caim matou Abel, teve tanto medo de que também o matassem que Deus, inclusive, proibiu isso expressamente e tornou sem efeito a espada para que ninguém o viesse a matar. Não teria tido esse medo, caso não tivesse visto e ouvido desde Adão que se deve matar os assassinos. Além disso, Deus reintroduziu essa lei expressamente após o dilúvio e confirmou ao dizer em Gn 9.6: 'Se alguém derramar sangue humano, o seu será, por sua vez, derramado pelo homem'. Isso não pode ser compreendido no sentido de ser um flagelo ou castigo que haveria de cair sobre o assassino da parte Deus; pois muitos assassinos continuam vivos por pagarem fiança ou por serem favorecidos e morrem sem a espada. Diz-se aí a respeito do direito da espada que um assassino é réu de morte e que pelo direito deve ser morto. Agora, se a justiça for impedida e se a espada é morosa, de sorte que o assassino venha falecer de morte natural, nem por isso a Escritura esta errada ao dizer: 'Quem derramar sangue humano há que se derramar seu sangue pelo homem'. Pois é culpa ou iniciativa do homem caso o direito ordenado por Deus não for cumprido, da mesma forma como também são transgredidos outros mandamentos de Deus. No mais, também foi confirmado pela Lei de Moisés, Êx 21.14: 'Quem matar alguém propositalmente, a esse arrancarás do meu altar, para que seja morto'. E ali se lê segunda vez: 'Corpo por corpo, olho por olho, dente por dente, pé por pé, mão por mão, ferida por ferida, galo por galo'. Também Cristo o confirma, quando disse a Pedro no jardim: 'Quem tomar a espada,pela espada morrerá' (Mt 26.52), o que deve ser entendido no mesmo sentido de Gn 9.6: 'Quem derramar sangue humano,etc.' Com esta palavra Cristo aponta, sem dúvida, para aquela passagem e com ela cita aquela palavra e quer tê-la confirmada. Do mesmo modo ensinou também João Batista; quando os soldados perguntaram pelo que deveriam fazer,respondeu: 'A ninguém maltrateis nem façais injustiça, e contentai-vos com vosso soldo.' (Lc 3.14). Se a espada não fosse uma instituição divina, teria que ordenar-lhes que se distanciassem dela, pois sua finalidade era a de levar o povo à perfeição e de instruí-lo cristãmente. Portanto, é certo e suficientemente esclarecido que é da vontade de Deus que a espada e o direito secular sejam usados para castigar os maus e proteger os piedosos.”...

Martinho Lutero - Obras Selecionadas - vol. 6 (Ética: Fundamentação da Ética Política, Governo, Guerra dos Camponeses, Guerra Contra os Turcos, Paz Social.) - p. 82, 83, Editora Sinodal, Concórdia Editora LTDA.

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quarta-feira, 22 de maio de 2013

A Justiça de Cristo - Octavius Winslow

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1808 – 1878
"...Novamente eu insisto, o seu olhar de fé deve agora ser direcionado inteiramente para fora de você mesmo, e colocado em Jesus. Todo cuidado é necessário a fim de estar certo de que o preparo para a morte não esteja firmado em você, mas somente em Cristo. Deus não lhe aceita tendo como base um coração quebrantado, um coração limpo, um coração suplicante, ou um coração cheio de fé. Ele lhe aceita plena e tão somente, na expiação do Seu bendito Filho. Creia confiadamente, com uma fé infante, nesta expiação. - 'Cristo morreu pelo injusto' (Rm 5.6) - e você será salvo.
A justificação é evidenciada quando um pobre pecador, condenado pela lei e destruído, cobre-se pela fé, com a justiça de nosso Senhor Jesus Cristo, (Rm 3.22): 'justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos [e sobre todos] os que creem'  - esse pecador, então, está justificado e preparado para morrer. Somente aquele que se despe de sua justiça própria e corre para a abençoada "cidade de refúgio", o Senhor Jesus Cristo, e esconde-se lá do "vingador do sangue", pode exclamar numa linguagem de triunfante fé: - 'Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus'" (Rm 8.1).”...

Octavius WinslowSalvation by the blood of Jesus - (Extraído do Jornal "Os Puritanos" Edição de Abril/Maio/Junho de 1999)

Fonte: Estudos Gospel
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Justificação pela Fé - João Calvino

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1509 - 1564
"...Todo homem, portanto, admite a verdade da declaração de que os homens estão em um estado miserável a menos que DEUS trate misericordiosamente com eles, não lhes imputando os seus pecados. Mas Davi vai mais longe, declarando que toda a vida do homem está sujeita a ira e maldição de DEUS, exceto quando Ele concede da Sua livre graça para recebê-los no Seu favor. Sobre isso o Espírito, que falou por Davi, é um intérprete incontestável e testemunha para nós através da boca de Paulo, "Assim também Davi declara bem-aventurado o homem a quem Deus imputa a justiça sem as obras, dizendo: Bem-aventurados aqueles cujas maldades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos." (Rm 4.6-7).
Se Paulo não tivesse usado esse testemunho, seus leitores nunca teriam penetrado no real significado daquilo que foi dito pelo profeta, pois constatamos que os papistas, apesar de cantarem em seus templos: "Abençoados são aqueles cujas iniquidades são perdoadas", etc, passam sobre isso como se fosse um ditado comum, de pouca importância. Mas com Paulo, esta é a definição completa da justiça da fé; como se o profeta tivesse dito que os homens somente são bem-aventurados quando são reconciliados com DEUS e contados como justos por Ele.
[...]
Que as obras dos santos são indignas de recompensa porque elas são manchadas, parece um duro discurso aos papistas. Mas, nisto eles denunciam sua ignorância grosseira, estimando, de acordo com suas próprias concepções, o julgamento de DEUS, em cujos olhos o próprio brilho das estrelas nada mais é do que trevas.
Portanto, esta é uma doutrina estabelecida: que somos considerados justos diante de DEUS pela remissão gratuita de pecados. Este é o portão para a salvação eterna e, por conseguinte, só aqueles que confiam na misericórdia de DEUS, são bem-aventurados. Devemos ter em mente o contraste que já mencionei, entre crentes que, abraçando a remissão de pecados, confiam somente na graça de DEUS, e todos os outros que não se colocam no santuário da divina graça.”...

João CalvinoCommentary on Psalms 32 - O livro dos Salmos vol.2. Trad Valter Graciano Martins 1ed, São Paulo-SP: Edições Paracletos, 1999. pp 38-40

Fonte: Estudos Gospel
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quinta-feira, 16 de maio de 2013

Crescendo em piedade - João Calvino

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 1509 — 1564
"E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude a ciência, "(2 Pedro 1:5)

"...Visto que isso é um grande e árduo trabalho, eliminar a corrupção que há em nós, ele nos ordena a atacar e fazer todo o esforço possível para atingir esse propósito. Ele intima que não se deve dar lugar à preguiça, e que nós devemos obedecer ao chamado de Deus não brandamente ou descuidadosamente, mas que haja necessidade de diligência; conforme ele disse: "Empenhe todos os esforços, e faça seu zelo ser manifestado a todos."...

João Calvino - Comentário de 2 Pedro 1:5

Fonte: Justificação Pela Fé

Tradução: Henderson Fonteneles
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A negligencia da oração - Thomas Brooks

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1608–1680
...Aquele que voluntariamente negligencia a oração privada e pessoal, certamente irá ser negligente em suas orações públicas. Aquele que não clama a Deus em secreto irá ver, por uma infeliz experiência, que Deus não irá nem ouvir nem recompensar suas orações em público. Negligência dos deveres privados é a grande razão pela qual os corações de muitos são tão mortos e sem brilho, tão formal e carnal, tão estéreis e infrutíferos em ordenanças públicas. 

Oh! Que os cristãos seriamente coloquem isso em seus corações!

Certamente que os corações de homens e mulheres estarão melhores em público, quando são frequentes na oração particular. Temos mais anseio pelas ordenanças públicas, se conscientemente nos exercitarmos nos deveres privados. Nenhuma das graças no homem se eleva tão alto, ou suas experiências, ou sua comunhão com Deus, ou sua satisfação e deleite em Deus, ou seus confortos e esperança, seus dons se elevam tão alto do que quando alguém está esperando em Deus em oração privada antes de esperar Nele na assembleia de Seu povo e após voltar do culto público se retirar para seu quarto e olhar para os céus para agradecer pelos meios públicos.

É certo que os deveres privados preparam e capacitam a alma para os deveres públicos.

'Ó Deus, tu és o meu Deus forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água. Assim, eu te contemplo no santuário, para ver a tua força e a tua glória. Porque a tua graça é melhor do que a vida; os meus lábios te louvam.' (Salmo 63. 1-3)"...

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segunda-feira, 6 de maio de 2013

Um solene pacto entre sua alma e Deus - Joseph Alleine

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1634 – 1668
"...Separe algum tempo, de vez em quando, para ficar a sós com o Senhor - buscando, sinceramente, Sua especial ajuda e graciosa aceitação - sondando o seu coração para verificar se você esta desejando, realmente, abandonar seus pecados, submeter-se de corpo e alma a Deus e ao Seu Serviço; servi-Lo em santidade e retidão todos os dias de sua vida.

Ponha o seu espírito na postura mais séria possível  adequada a uma transação de tão elevada importância. Lance mão do concerto de Deus e apoie-se na Sua promessa de dar graça e força,  com as quais você será capaz de cumprir a sua promessa. Não confie na sua própria força, na  força de suas próprias resoluções; mas aposse-se da força dEle.

Estando assim preparado, devido ter separado algum tempo para esse propósito,  inicie o trabalho  e, solenemente, como se estivesse diante do Senhor, ajoelhe-se e elevando seus braços para o céu abra o seu coração para Ele, orando mais ou menos assim:

'Oh, Santíssimo Deus, pela paixão de Teu Filho, imploro que aceite Teu pobre pródigo, que agora  se prostra diante da Tua porta. Afastei-me de Ti pela minha iniquidade e sou, por natureza, filho da morte e muitas vezes mais filho do inferno pelas praticas pecaminosas. Mas, na Tua infinita graça,  Tu me prometeste misericórdia em Cristo, se eu, simplesmente, voltar-me para Ti de todo o meu coração. Assim, pelo chamado do Teu Evangelho venho agora e, despojando-me de minhas armas, submeto-me a Tua misericórdia. E agora, visto que exiges, como condição de minha paz conTigo, que eu extermine meus ídolos e me oponha a todos os Teus inimigos com os quais, reconheço, tenho compartilhado contra Ti, renuncio do fundo do meu coração a todos eles, comprometendo-me firmemente conTigo a não me permitir a prática de qualquer pecado consciente, mas a empregar decididamente todos os meios preceituados por Ti, a fim de mortificar  e destruir, totalmente, todas as minhas corrupções. E embora no passado eu tenha posto minhas afeições no mundo, idólatra e desordenadamente, submeto o meu coração a Ti, que o fizeste, declarando humildemente diante de Tua gloriosa majestade, que a firme resolução do meu coração é que eu, sinceramente, desejo a Tua graça, para que quando Tu me requerer eu possa pôr em prática esta resolução mediante Tua ajuda. Desejo abandonar tudo o que aprecio neste mundo,  ao invés de deixar-Te e seguir pelas sendas do pecado. Quero estar vigilante contra todas as tentações, seja na prosperidade ou na adversidade, a fim de que elas não afastem meu coração de Ti. Rogo-Te, também  que me ajudes a não cair nas tentações de satanás a cujas sugestões ímpias resolvo, pela Tua graça, jamais me submeter como escravo. E, visto que minha justiça é como trapo de imundícia, renuncio a toda confiança nela depositada, reconhecendo que sou, em mim mesmo, uma criatura desesperançada, desamparada e destruída, sem força e sem justiça.'"...


Esse livro pode ser adquirido na LIVRARIA SPIROS.
Especializada em Literatura Reformada e do Puritanismo

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Apresentação do 'Prática da Piedade'

O testemunho da Escritura é de que a Piedade é proveitosa para todas as coisas, residindo nela a promessa da vida que é, e da vida que há de vir [cf. 1 Timóteo 4:7,8].

E o que é Piedade?
É a qualidade de uma determinada prática de vida relacionada a Santidade pessoal, contrária às paixões carnais e mundanismo [Tito 2:11-13; 2 Pedro 3:10-12]. A palavra no original Grego do Novo Testamento, traz consigo o significado de uma ordeira e boa resposta do coração em reverência ao Senhor Deus. Uma outra forma de definir Piedade é descrevê-la como uma atitude pessoal para com o Senhor Deus, na forma de uma vida cujo objetivo é honrá-lO e agradá-lO.

A Piedade é proveitosa para a vida agora, conduzindo-nos em Cristo para toda a paz para com Deus, que nEle se pode receber; regozijo no Senhor, em nosso espírito, com todo prazer e alegria em Deus, nosso bom Pai e Salvador; contentamento para com os atos da Providência do Senhor. A Piedade não nos conduzirá a prosperidade, boa reputação, amigos, saúde ou tranquilidade - nada disto é prometido para o Piedoso; mas, quão maior é a felicidade de sabermos que o Piedoso será ouvido pelo Senhor em suas orações, e terá alegria nEle desde agora e para sempre! Na Piedade há promessa e esperança, de Cristo, em quem se esconde a vida do Crente, de estar unido com Cristo agora e por toda eternidade.

Nas palavras de Thomas Watson, "Como a jóia está para o anel, assim a Piedade está para a alma, ornando-a aos olhos de Deus. A Razão nos faz humanos; a Piedade nos faz anjos sobre a Terra; pela Piedade nós 'tomamos parte da natureza Divina' [2 Pedro 1:4]. A Piedade é mui próxima da glória: é 'glória e virtude' [2 Pedro 1:3]. A Piedade é a Glória em forma de semente; e a Glória é a Piedade em flor."

Assim, cremos, está mais do que justificado nosso desejo e obra em dedicar este Blog a tudo o que for útil e exemplar para nos exortar e dirigir na Prática da Piedade. Oh, Senhor, ajuda-nos, sustenta-nos, guia-nos e frutifica este trabalho!

Teologia e Pregação Reformada Experimental

O que é Teologia e Pregação Reformada Experimental? Muitas vezes chamado de Calvinismo Experimental ou Calvinismo Experiencial, se refere a uma tal forma de religião, construída sobre a Escritura Somente, fundamentada em Cristo Jesus, na qual, buscando-se incessantemente a Glória de Deus em todas as coisas, se testa ou prova, se exercita no conhecimento prático de toda Doutrina Bíblica. Entendemos que há uma vital relação entre a Teologia Prática e a Piedade; como a Escritura diz, é desejável e há regozijo e benção no exercício do Conhecimento da Verdade que é segundo a Piedade [Tito 1:1].

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