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1620 – 1677 |
"...Não vos lembrais de que estas coisas vos dizia quando ainda estava convosco?
E agora vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado."...
(2 Tessalonicenses 2:5-6)
“...Mas o que era este impedimento? Os antigos, de uma maneira geral, determinaram que era o império Romano; para Tertuliano, era o império de Roma, que se dividiria em dez reinos; e a razão mostra isto, porque o homem do pecado não poderia surgir em sua grandeza enquanto o império Romano estivesse de pé. Por que? Porque aquele que era para se exaltar sobre tudo que se chama Deus, e sobre tudo que é augusto, não poderia trazer seus desígnios à tona enquanto o império Romano mantivesse sua majestade; mas uma vez que este foi eclipsado e removido, seria, então, revelado em seu tempo: todas as coisas têm seu tempo, e também o homem do pecado. Então, era o império Romano que impedia a manifestação do Anticristo (...). O trono do Anticristo deveria ser onde estava o trono do império Romano; e São João nos diz que este estava situado na cidade que tem sete montes: “As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada” (Apocalipse 17:9). E esta é Roma, que famosamente se sabe que está fundamentada sobre sete montes ou sete colinas. O Anticristo não teria lugar enquanto este assento estava preenchido pelo Imperador Romano, pois este assento não poderia ser preenchido por dois poderes imperiais de uma só vez, especialmente por tal poder tirânico como é o do Anticristo, exaltando-se não somente sobre Reis e Reinos, mas sobre o augusto estado dos próprios imperadores (...) Enquanto o imperador possuiu Roma, o trono estava ocupado, e até que este não estivesse vazio, não poderia ser ocupado pelo Anticristo. (...) E isto aconteceu quando o império Romano foi dividido em dez Reinos, como Tertuliano disse, e isto concorda com a profecia de São João, Apocalipse 17:12: “E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta.”...
E agora vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado."...
(2 Tessalonicenses 2:5-6)
“...Mas o que era este impedimento? Os antigos, de uma maneira geral, determinaram que era o império Romano; para Tertuliano, era o império de Roma, que se dividiria em dez reinos; e a razão mostra isto, porque o homem do pecado não poderia surgir em sua grandeza enquanto o império Romano estivesse de pé. Por que? Porque aquele que era para se exaltar sobre tudo que se chama Deus, e sobre tudo que é augusto, não poderia trazer seus desígnios à tona enquanto o império Romano mantivesse sua majestade; mas uma vez que este foi eclipsado e removido, seria, então, revelado em seu tempo: todas as coisas têm seu tempo, e também o homem do pecado. Então, era o império Romano que impedia a manifestação do Anticristo (...). O trono do Anticristo deveria ser onde estava o trono do império Romano; e São João nos diz que este estava situado na cidade que tem sete montes: “As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada” (Apocalipse 17:9). E esta é Roma, que famosamente se sabe que está fundamentada sobre sete montes ou sete colinas. O Anticristo não teria lugar enquanto este assento estava preenchido pelo Imperador Romano, pois este assento não poderia ser preenchido por dois poderes imperiais de uma só vez, especialmente por tal poder tirânico como é o do Anticristo, exaltando-se não somente sobre Reis e Reinos, mas sobre o augusto estado dos próprios imperadores (...) Enquanto o imperador possuiu Roma, o trono estava ocupado, e até que este não estivesse vazio, não poderia ser ocupado pelo Anticristo. (...) E isto aconteceu quando o império Romano foi dividido em dez Reinos, como Tertuliano disse, e isto concorda com a profecia de São João, Apocalipse 17:12: “E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta.”...
Tradução: Joelson Galvão Pinheiro
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