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1616 – 1683 |
"...Um conhecimento mais profundo do pecado, com base em todas as descrições possíveis, é dado pela lei, a qual foi "adicionada por causa das transgressões" (Gl 3:19; cf. Rm 7:13). Isso revive doutrinalmente todo aquele senso de bem e de mal que foi implantado, no princípio, no homem e é um espelho em que quem for espiritualmente capaz de olhar poderá ver o pecado em toda sua feiura e deformidade. A verdade é: olhe para a lei em sua pureza, santidade, equilíbrio e perfeição; em sua forma de libertar, com grande medo, terror, trovão, terremotos e fogo; em sua sanção na morte, na maldição e na ira. Isso traz uma maravilhosa descoberta do pecado em cada aspecto - sua mancha, culpa e pecaminosidade extrema são vistas. Mas, mesmo assim, nada disso é adequado para dar ao homem uma convicção completa e verdadeira do pecado.
Isso ocorre porque, embora o espelho seja limpo, não temos olhos para olhar para ele; a regra é correta, porém não podemos aplicá-la. Portanto, Cristo envia seu Espírito para convencer o mundo do pecado (Jo 16:8); a obra da convicção, que em si é um conhecimento útil do pecado, é sua obra peculiar - ainda que, em certa finalidade e propósito, faça uso da lei. E assim a descoberta do pecado pode também ser dita vir por meio de Cristo - para ser parte da sabedoria que está ocultada nele (Cl 2:23)."...
Isso ocorre porque, embora o espelho seja limpo, não temos olhos para olhar para ele; a regra é correta, porém não podemos aplicá-la. Portanto, Cristo envia seu Espírito para convencer o mundo do pecado (Jo 16:8); a obra da convicção, que em si é um conhecimento útil do pecado, é sua obra peculiar - ainda que, em certa finalidade e propósito, faça uso da lei. E assim a descoberta do pecado pode também ser dita vir por meio de Cristo - para ser parte da sabedoria que está ocultada nele (Cl 2:23)."...
Fonte (Facebook): Bruno E Jucy Dias