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1808 - 1889 |
"...O homem sempre tratou o pecado como uma desgraça, não como um crime; como uma doença e não como culpa; como um caso médico, não como judicial. Nisso reside a essência da imperfeição de todas as religiões ou teologias meramente humanas. Elas falham em reconhecer o aspecto judicial da questão, como aquele do qual a verdadeira resposta deve depender; bem como, em reconhecer a culpa ou criminalidade do malfeitor, como aquilo que deve ser tratado em primeiro lugar, antes que qualquer resposta verdadeira ou uma resposta aproximada possa ser dada."(...)
(...) O pecado é um mal muito grande para que o homem se meta com ele. Suas tentativas de removê-lo nada fazem, senão aumentá-lo, e apesar de seus esforços para aproximar-se de Deus, sua culpa se agrava. Somente Deus pode lidar com o pecado, seja como uma doença ou como um crime, como uma desonra a Ele mesmo ou como um obstáculo para a aproximação do homem com Ele. Ele trata disso não de uma forma arbitrária ou sumária, pela simples ação da vontade ou do poder, mas, levando o caso a uma adjudicação em Seu próprio tribunal de justiça. Como juiz sentado em Seu tribunal, Ele decide o caso, e decide-o em favor do pecador - de qualquer pecador na Terra que concorde com a base que Ele propõe.”...
Horatius Bonar - The Everlasting Righteousness - A Justiça Eterna - Ed. Fiel, p. 16 e 20